sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Nova Ordem Mundial - Tecnologia

Navegadores GPS vão entender como você se sente


Redação do Site Inovação Tecnológica


31/10/2008




Os equipamentos de GPS nos carros não são mais nenhuma grande novidade. Mesmo que a maioria dos motoristas ainda não possa contar com a sua funcionalidade, os engenheiros já estão se preparando para dar o próximo passo - eles querem que as orientações de rotas de direção dadas pelos aparelhos de localização por satélite levem em conta o humor e o estresse do motorista.


Computadores que reconhecem emoções


O sistema, que está sendo desenvolvido por Trung Bui, da Universidade de Twente, na Holanda, é capaz de reconhecer as emoções do motorista analisando a sua voz. Uma vez detectada a emoção, o computador altera seu comportamento e a forma como as instruções do GPS são passadas, para ajudar o motorista de forma mais efetiva.


O grande avanço do sistema construído por Bui é justamente tornar um computador capaz de identificar uma emoção humana. Além de aparelhos de GPS, a pesquisa terá grande utilidade em todos os sistemas em que haja uma interação entre computadores e humanos, como em quiosques de informações e em robôs, por exemplo.


Identificando emoções


Quando o assunto é emoção, os humanos são capazes de combinar vários tipos de informações para chegar a uma conclusão - o tom de voz, a expressão facial e até a escolha das palavras são alguns dos elementos levados em conta para identificar as emoções de uma pessoa com a qual estamos interagindo.


Programar essa capacidade em um computador é uma tarefa cheia de meandros. Por exemplo, um tom de voz mais elevado pode indicar tanto raiva quanto entusiasmo.


Markov e redes de decisão


Bui utilizou duas técnicas em conjunto para enfrentar esse desafio. A primeira é chamada POMDP (Partially Observable Markov Decision Process), processo de decisão parcialmente observável de Markov, uma técnica matemática desenvolvida nos anos 1960. Esta técnica permite a integração das emoções do usuário em um sistema de diálogo, graças à capacidade da POMDP em lidar com incertezas.


A técnica de Markov é útil para problemas simples, mas exige pesados cálculos quando o diálogo é mais complexo. Nestes casos, Bui optou por utilizar as redes dinâmicas de decisão (DDN - Dynamic Decision Network). Os diálogos são divididos em dois níveis, sendo cada um enviado para uma das abordagens de cálculo de acordo com sua complexidade. A distribuição dos diálogos entre os dois níveis é feita verificando-se a disponibilidade de poder de processamento.


O sistema foi testado em veículos que atendem situações de emergência. Dois módulos de avaliação do estresse do usuário enviam seus resultados para o sistema de navegação. Quando é detectado que o estresse está se elevando, o que torna o atendente mais propenso a cometer erros, o sistema passa a exigir confirmações de suas instruções mais freqüentemente.


Nota: O que impedirá que aparelhinhos como estes sejam nossos delatores? A sociedade tipo Big Brother está se confirmando a cada dia, quando o tão desejado Governo Mundial chegar não haverá aonde, nem como se esconder.












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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Nova Ordem Mundial - Implante de Micro Chip

A Nova Era e a Nova Ordem Mundial

Sinal dos Tempos: Chip sob a pele vira medida anti-seqüestro



23.08.2008 - Pequenos chips capazes de revelar a localização de uma pessoa fazem sucesso em países com muitos seqüestros.


A companhia mexicana Xega revelou, este mês, vendas recordes de seu chip anti-seqüestro. A tecnologia usa um pequeno chip, do tamanho de um grão de arroz, que pode ser implantado debaixo da pele dos clientes, em regiões como antebraço, costas ou pernas.


O microchip tem a capacidade de enviar informações para satélites dizendo a localização dos usuários. O recurso é especialmente útil para ricos que vivem em países com altas taxas de seqüestros, como o Iraque, a Colômbia ou o México.


Instalar o chip no corpo custa US$ 4 mil ao usuário, além do pagamento de taxas anuais de US$ 2,2 mil. O chip tem algumas limitações, como não conseguir contato com os satélites quando a pessoa está numa área subterrânea ou debaixo de um teto muito espesso.


Mesmo assim, as informações geradas pelo microchip podem ser utilíssimas numa investigação policial. Permitem ver, por exemplo, o histórico de deslocamento da pessoa até que seu sinal seja "perdido" ou emitir alertas quando um usuário entra numa zona suspeita ou de risco.


Além de uso contra a criminalidade, a tecnologia de microchips sob a pele pode ser útil em tratamentos médicos, como controlar os deslocamentos de uma pessoa que tenha problemas de memória ou idosos que precisem de atenção constante.


A Xega, empresa desenvolvedora do microchip, diz que além de seu país de origem, tem planos de explorar seu produto em outros dois mercados com elevados índices de seqüestro: a Colômbia e o Brasil.


Fonte: Info


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Lembrando...


Cientista implanta chip no próprio corpo e prevê mudanças na educação


12.08.2007 - Com chips no cérebro, crianças aprenderão tudo via software, diz ele. Experiência deve ser a próxima ousadia do 'cyber-cientista'.


Que cientista seria capaz de mutilar o próprio corpo em nome de uma experiência científica? Eis o voluntário: Kevin Warwick, pai de dois filhos, pesquisador-chefe do Instituto de Robótica da Universidade de Reading, na Inglaterra. O cientista enfrentou cirurgias para implantar chips em seu braço esquerdo. Com o chip no corpo, ele poderia interagir com computadores e acionar máquinas.


O chip é uma peça minúscula, feita à base de silício. Funciona como uma espécie de órgão do corpo humano. Kevin Warwick se declara o primeiro cyber-cientista da história. Ao enfrentar a experiência, o cientista diz que quer antecipar um futuro fascinante. A Terra, diz ele, será um planeta povoado por seres humanos que estarão fisicamente conectados a máquinas e computadores.


As vantagens do implante de chips no nosso corpo são tão grandes que não vejo como evitá-lo. Quem não quiser ter chips implantados será considerado uma subespécie, afirma o cientista.


A primeira experiência com o chip deu certo. Com um simples gesto do braço em que o chip foi implantado, o cientista acende e apaga luzes sem sair do lugar.


Depois do primeiro implante feito no meu braço passei a ser reconhecido pelo edifício. Portas se abriam, luzes se acendiam quando eu passava. O implante que fiz no braço pode ser usado como identificação. Quem estiver com o chip implantado poderá ter o acesso liberado em prédios de segurança máxima. Há outro chip que pode ser implantado em criminosos como pedófilos, por exemplo. Toda vez que ele se aproximar de um local como um shopping, as portas se fecharão. É um uso possível, explica Warwick.


Sinais emitidos pelo sistema nervoso central fazem com que o computador movimente a mão-robô, explica o cientista acionando uma mão mecânica. A grande vantagem é que a mão-robô não precisa necessariamente estar colada ao corpo. Conectado a um computador através de um chip implantado no corpo, o sistema nervoso pode movimentar a mão à distância, via internet. Você pode estar no Brasil e a mão-robô na Grã-Bretanha.


O cientista não esconde a alegria ao movimentar uma cadeira de rodas com o chip implantado no braço. Ele anuncia: quer ser o primeiro humano a ter um chip implantado no cérebro, uma experiência radical. Isso pode ser perigoso, mas sei que é tecnicamente possível. O primeiro cyber-cientista diz que a implantação de chips no cérebro criará uma revolução na educação: as crianças aprenderão de outra maneira. As crianças serão educadas não nas escolas, como hoje, mas através de chips que serão implantados no cérebro. A educação estará em um software, bastará apertar um botão.


Fonte: G1





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Nova Ordem Mundial - Violência









Jovem britânica 'filma tentativa de matar os pais'



A Justiça britânica deu início ao julgamento de uma menina que filmou uma suposta tentativa de matar os próprios pais, nas proximidades de Cambridge, na Inglaterra.

Segundo a acusação, a garota de 16 anos - que tinha 15 quando o incidente ocorreu, em fevereiro do ano passado - tentou asfixiar a mãe com um cordão enquanto ela estava no computador. A jovem planejava ainda matar o pai com uma tesoura quando ele tentasse ajudar a mãe.


Na terça-feira, o júri assistiu à fita em que a garota aparece em seu quarto, vestida com uma camisola de seda e descrevendo seus planos de assassinato.


Em seguida, o filme mostra a sala da casa da família e o momento em que a filha ataca a mãe com uma corda.


"Você está me estrangulando", diz a mãe para a filha. E depois para o pai: "Ela está me estrangulando".


Quando o pai aparece em cena, percebe-se um movimento brusco, e uma exclamação do homem: "Você tentou me esfaquear!"


A jovem, presa em março de 2007, nega as duas acusações de homicídio.


Inteligência


O incidente ocorreu após uma briga entre a garota e seus pais, disse aos jurados o advogado da acusação, John Farmer, que descreveu a ré como "muito inteligente".


Segundo ele, a adolescente usava sua melhor camisola de seda para cumprir um "jogo" que incluía matar os próprios pais e filmar o crime. "É um plano calculado com bastante sangue frio", afirmou o advogado de acusação.


Depois do incidente, a menina voltou para o quarto e gravou a si mesma lamentando o fracasso do plano.


"Estou desapontada que o plano fracassou. Eu deveria ter sido mais rápida. A tesoura não foi boa o suficiente. Uma faca teria funcionado", ela disse. "Terei de tentar de novo."


O julgamento continua.



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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Nova Ordem Mundial - Tecnologia


Inglaterra usa scanner de impressão digital para agilizar investigações


'Ident1' pode identificar uma pessoa em até cinco minutos.


Informações coletadas vão alimentar banco de dados da polícia.





Do G1, com informações da Associated Press







Foto: Northrop Grumman Information Technology/AP

Foto divulgada pela polícia britânica mostra o 'Ident1', scanner de impressões digitais que pode identificar uma pessoa em até cinco minutos, cruzando informações de bancos de dados. Ao 'varrer' uma impressão digital, o aparelho a compara com as amostras do arquivo da polícia britânica, que tem ficha de cerca de 8 milhões de pessoas. A polícia deve começar a utilizar o scanner em um prazo de 18 meses (Foto: Northrop Grumman Information Technology/AP)




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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Nova Ordem Mundial - Vigilância

Vigilância em rede


Nas prateleiras, nas baladas ou nos carros,


as etiquetas inteligentes revelam segredos


dos clientes e evitam as fraudes





Mariana Barros


Ciborgue: o implante que fiscaliza o estoque é o mesmo que controla quem bebe mais numa noitada


Barcelona, na Espanha, sempre foi a metrópole das novidades. Dessa vez, uma de suas casas noturnas, a Baja Beach Club, criou um sistema ousado para acabar com a dor de cabeça de quem costuma perder o cartão de consumo do bar depois de tomar a segunda dose. Para entrar na boate, cada cliente recebe um implante de chip, inserido na pele com uma seringa. Do tamanho de um grão de arroz, o microprocessador Verichip emite sinais de rádio e tem um código único, como se fosse um RG. Em troca de trânsito livre a informações valiosas, como suas preferências e movimentação financeira, o consumidor pode entrar e sair da balada, consumir à vontade e acessar as áreas vip. De quebra, não enfrenta mais filas no caixa. Basta passar diante de um leitor, que ele calcula sua conta. Ganha-se praticidade, perde-se privacidade.


Chamada de RFID, abreviação em inglês para identificação via radiofrequência,


a tecnologia instiga a imaginação dos comerciantes e provoca arrepios nos defensores dos direitos civis. A emissão constante do sinal de rádio permite


saber, a qualquer momento, onde está a pessoa "chipada". Esse monitora-


mento em tempo real é a febre na indústria da segurança e uma arma contra sequestros. E será usado pela fábrica de armas FN Manufacturing para controlar


o uso de seu arsenal. Implantado sob a pele da mão do policial, o chip emitirá


ondas capazes de desbloquear o gatilho da arma. Nas mãos de bandidos e crianças, ela não funcionaria.


Por oferecer grau elevado de controle e fiscalização, as etiquetas inteligentes devem estampar quase tudo, desde roupas, carro e tevê até embalagem de xampu. Por enquanto, a superetiqueta está restrita ao controle de estoque, onde evita erros na contagem e desvio de mercadorias. Dentro de 20 anos, ela ganhará as prateleiras. Será o fim das filas no caixa do supermercado. Quando atravessar um portal, tudo o que estiver no carrinho será computado, sem que se remova um único produto. Por fim, o valor será debitado na conta corrente do cliente.













Promessa: no supermercado, o substituto do código de barras vai eliminar as filas no caixa

Monitoramento - Informações como data de validade, local de fabricação e garantia estarão contidas no chip estampado na embalagem do produto. Será possível até monitorar epidemias como o mal da vaca louca ou a gripe do frango. Mercadorias vindas de local sob risco de contaminação serão isoladas facilmente. A tecnologia RFID deve substituir o código de barras, padrão mundial usado para identificar mercadorias. Há duas razões que justificam essa migração. A primeira é que, com um leitor que capta ondas a distância, evita-se o manuseio do produto. A segunda é que um chip de radiofrequência tem 96 campos para se preencher com letras, números e símbolos. No código de barras há apenas 14 disponíveis. Mais campos significam mais combinações para identificar cada produto.


O primeiro projeto para utilizar RFID em mercadorias foi da grife italiana Benetton. O chip seria aplicado a algumas roupas e conteria instruções para lavar e passar as peças. Mas pressões jurídicas levaram ao cancelamento do projeto. Temia-se que o consumidor fosse monitorado por empresas interessadas em lucrar com acesso a seus hábitos de consumo. Hoje a pressão pelo uso do RFID vem da rede de supermercados americana Wal-Mart, que limitou até janeiro o prazo para seus fornecedores de Dallas, no Texas, entregarem produtos etiquetados com RFID. Depois, será a vez dos EUA como um todo. A última fase será o carimbo das etiquetas em todos os produtos. Com mais de 3,5 mil lojas nos EUA, o Wal-Mart compra US$ 178 bilhões em mercadorias por ano. Um bom motivo para os fornecedores correrem atrás da implantação do sistema.


Pirataria - "Cerca de 70 companhias brasileiras fornecem para o Wal-Mart


nos EUA. O RFID virou pauta nacional", explica Eduardo Santos, da consultoria Accenture. A implantação foi abraçada pela concorrência, que não quer ficar para trás. "Competimos com empresas estrangeiras, precisamos estar preparados", diz Sílvio Laban, diretor de tecnologia do Grupo Pão de Açúcar. A empresa é a única brasileira com cadeira cativa no grupo de discussão sobre RFID do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). No segundo semestre, ela implantará o primeiro projeto piloto do Hemisfério Sul.


Grifes como a francesa Louis Vuitton mostram interesse pela etiqueta inteligente por seu potencial em combater a pirataria. O chip comprovaria a legitimidade do produto, evitando falsificações. Com a mesma preocupação, a butique Daslu anunciou que vai testar o sistema a partir de 2005, em sua nova loja. Conglomerados como a Procter & Gamble estudam o uso do RFID no combate a furtos, que causam prejuízo de US$ 50 bilhões ao ano. A única fábrica no Brasil adepta do chip é a Daimler-Chrysler. Seus Mercedes-Benz Classe A produzidos aqui já têm etiqueta inteligente. "O chip fica sobre a roda dianteira direita", conta Vladimir Wuerges de Souza, supervisor de tecnologia. "Ali fica armazenado um código que informa a cor do carro, o tipo de estofamento, a situação do combustível e dos fluidos."


A limitação do alcance das ondas é o principal entrave das superetiquetas e, portanto, o maior aliado contra a invasão de privacidade. O mercado de serviços


para o RFID movimenta US$ 1 bilhão. Espera-se que em 2008 ele renda US$ 3,2 bilhões, uma amostra do fôlego da tecnologia que, em breve, entrará em todas as casas. Ou, quem sabe, dentro de nós.


http://www.terra.com.br/istoe/1810/ciencia/1810_vigilancia_em_rede.htm


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Nova Ordem Mundial - Tecnologia




















O desenvolvimento das tecnologias de rastreamento permite localizar uma pessoa em qualquer lugar do planeta, instantaneamente e com mínima margem de erro. Está em curso uma revolução que já começou a transformar


o cotidiano da humanidade







Você está aqui


O desenvolvimento das tecnologias de rastreamento


permite localizar uma pessoa em qualquer lugar do


planeta, instantaneamente e com mínima margem de erro.


Está em curso uma revolução que já começou a transformar


o cotidiano da humanidade





Ronaldo Soares








Ilustração Attílio






A evolução da humanidade não é uma linha contínua. Ela se dá em degraus. Cada novo lance produz os chamados saltos evolutivos. Foi assim na domesticação do fogo, no advento da energia elétrica e na invenção do computador. Cada uma a seu tempo, essas descobertas mudaram a forma de o indivíduo se relacionar com o planeta e tornaram a vida mais e mais viável. Pois agora, graças ao avanço tecnológico das telecomunicações, outro degrau está sendo vencido. É o que permite que cada pessoa possa ser encontrada, a qualquer momento, nos 510,3 milhões de quilômetros quadrados que compõem a superfície do globo terrestre. Sem sair de casa, uma família que more no Morumbi, em São Paulo, pode saber com margem de erro de apenas 10 metros a localização de um parente ou amigo que esteja em Turiaçu, no litoral do Maranhão, a 3.120 quilômetros da capital paulista. O indivíduo já não é mais uma partícula quase imperceptível entre os 6,6 bilhões de pessoas que povoam o planeta, mas um ponto em movimento em um mapa exposto na tela do celular ou do computador de alguém.



Tudo isso se tornou possível graças à conjugação de tecnologias de rastreamento, posicionamento e navegação, entre outras. Esse cruzamento trouxe o mundo da geotecnologia - como é conhecido o processamento de informações com base em referências geográficas - para o cotidiano dos cidadãos comuns. É ela que impulsiona um mercado em franca expansão: o dos serviços baseados em localização (LBS, na sigla em inglês). Seu principal componente é um instrumento surgido na década de 70, o GPS (veja o quadro), que permite determinar a latitude, a longitude e a altitude de qualquer ponto na Terra. A partir dos anos 90, foram aperfeiçoados os mecanismos para encontrar alguém através do celular, pois os aparelhos estão em contato permanente com as antenas espalhadas pelas cidades. Basta cruzar os dados de três antenas para localizar um aparelho - e seu usuário. Desenvolvidas com funções totalmente distintas, essas tecnologias se uniram definitivamente. E, enriquecidas por ferramentas como mapas digitais, produziram um avanço espantoso. Diz Marcos Rodrigues, professor titular da Escola Politécnica da USP: "Estamos experimentando uma mudança brutal do jeito de viver. O indivíduo móvel, posicionado e se comunicando, é um outro ser, um outro bicho".











Fotos Divulgação

Centro de monitoramento do GPS, nos Estados Unidos (à dir.): o mundo esquadrinhado por uma rede de 24 satélites(à esquerda)

Entre os benefícios desse avanço tecnológico, a segurança é o mais imediato. Não é mero acaso o fascínio que vem despertando. Existem produtos e serviços para todos os segmentos e faixas etárias: crianças, adolescentes e adultos. Uma das novidades no mercado de localizáveis é um tênis com GPS embutido na sola. O calçado envia informações sobre a localização da pessoa para uma central de monitoramento a que a polícia pode recorrer, se for o caso. O produto será lançado em julho nos Estados Unidos, mas já despertou interesse tanto de consumidores preocupados com a proteção da família como de praticantes de esportes de aventura, que se embrenham por florestas, por exemplo. A expectativa do fabricante é vender 100 000 pares por ano.


A idéia de criar o calçado rastreável por satélite surgiu durante uma viagem de negócios do executivo Isaac Daniel a Nova York. Seu telefone tocou, e era uma ligação daquelas que os pais nunca estão preparados para receber, embora vivam assombrados pela idéia. Do outro lado da linha, o diretor da escola do filho de Daniel informava que o menino, então com 8 anos, havia desaparecido enquanto esperava o ônibus para casa. Tomado de pavor, o executivo pegou o primeiro vôo de volta para Atlanta, onde mora. Só ao desembarcar descobriu que tudo não passara de um mal-entendido. O menino havia ido ao banheiro sem avisar os professores e acabou se desencontrando, por um bom tempo, dos supervisores na saída da escola. "Aquele susto me fez pensar em como usar a tecnologia para encontrar pessoas desaparecidas", disse Daniel a VEJA. Foi assim que ele desenvolveu o tênis, que vai custar 325 dólares. "Há nos produtos com GPS um fator de proteção que encanta os consumidores", diz.











Fabiano Accorsi

Vânia Menezes e os dois filhos: controle com ajuda do mapa na tela de seu celular

Se no caso do americano o fator de proteção passa pelos pés, para a maioria dos consumidores que aderem às tecnologias de localização a solução está na palma da mão. Como a webdesigner paulista Vânia Menezes, que descobriu as maravilhas de poder localizar a família pelo celular. Mãe de Ana Cláudia, de 15 anos, e Gustavo, de 10, Vânia assinou o serviço de uma das três operadoras que oferecem tal possibilidade. Com isso, seu celular exibe um mapa com a localização de qualquer telefone que tenha cadastrado em seu aparelho. E ela jura que isso não interfere em nada na liberdade que dá aos filhos. "É uma forma de garantir a minha tranqüilidade e de me sentir mais segura quando minha filha quer sair com os amigos", diz Vânia. Já o analista de sistemas carioca Paulo Rabello, de 46 anos, admite que passou a ter noites de sono mais tranqüilas depois que assinou um serviço de localização do celular do filho Pablo, de 15 anos. Pela internet, Rabello consegue acompanhar os passos do filho pelas ruas do Rio de Janeiro. Há quem não se incomode nem um pouco com o potencial de vigilância contido nessas inovações e até as encare como diversão. É o que acontece nos Estados Unidos, onde serviços de localização pela internet ou pelo celular, como Loopt e Buddy Beacon, fazem sucesso entre jovens e adolescentes. Esses serviços permitem ao assinante acompanhar os movimentos de uma pessoa que esteja cadastrada e possua um celular equipado com chip de GPS. Só é "monitorado" quem for convidado (e aceitar, claro) a compartilhar sua localização. Por isso, os aparelhos de pais e mães normalmente não são bem-vindos. Se nos sites de relacionamento da internet os participantes trocam idéias, nos serviços de rastreamento os usuários compartilham seus deslocamentos. É como se as comunidades virtuais do Orkut ganhassem pernas.


O avanço das tecnologias de comunicação sempre exerceu fascínio na humanidade. O cigano Melquíades, em Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, explicava assim as virtudes do binóculo, que vendia como a grande invenção do momento na aldeia de Macondo: "A ciência eliminou as distâncias". Para comprovar, colocou uma cigana na entrada da aldeia para todos darem uma espiada no novo invento. Diante do espanto geral, Melquíades sentenciou: "Dentro em pouco o homem poderá ver o que acontece em qualquer lugar da Terra sem sair de casa". Escrito em 1967, o livro se referia ao surgimento da televisão. Passados mais de quarenta anos, a profecia do cigano chegou a um paroxismo. Isso é feito em tempo real e, graças à internet, com recursos muito mais modestos do que os necessários a uma cobertura ao vivo feita por uma emissora de TV. E não é só isso. O ser humano adquiriu a possibilidade de trabalhar e interagir em qualquer lugar onde esteja. Já há mais de uma década ninguém precisa do escritório para telefonar ou, mais recentemente, passar um e-mail. Isso é feito na calçada, com o celular. Se a tarefa for um pouco mais complicada, basta entrar em qualquer loja de uma grande rede de cafés, como a Starbucks, para ter acesso livre à internet. Ou, como já acontece em muitas cidades, dirigir-se a alguma área pública, como praças e jardins, onde haja cobertura da internet sem fio, a tecnologia wireless. De uma hora para outra as pessoas se viram livres das amarras de tempo e espaço. Para elas, o que a localização instantânea faz é criar uma espécie de endereço virtual estejam onde estiverem. Uma nova forma de localização no espaço.











Oscar Cabral

Paulo Rabello e o filho Pablo: auxílio da internet e do celular para a tranqüilidade da família

Essa possibilidade foi potencializada recentemente pela invenção da web geográfica. É assim que se chama o dispositivo que permite aos usuários apontar no globo terrestre sua precisa localização, num determinado momento, ou os lugares por onde passou. E mais, disponibilizar isso para que outras pessoas vejam. É como mandar o seu álbum de viagem aos amigos pela internet para que eles localizem seu roteiro pelo planeta. "Isso é a neogeografia, a possibilidade de toda pessoa ser um geógrafo, de qualquer um cartografar a Terra", diz o engenheiro cartógrafo Emerson Granemann, editor do portal de informações InfoGPS. O uso dessa tecnologia por empresas, como as do setor imobiliário, tem vantagens evidentes. Por isso, os gigantes Google, Yahoo! e Microsoft travam uma luta para que seus programas de localização global, dos quais o Google Earth é o mais conhecido, caiam na preferência dos usuários. Outra frente dessa guerra se dá no mercado de navegadores - aparelhos portáteis ou acoplados a automóveis -, cujos fabricantes travam disputas bilionárias por fornecedores de mapas digitais. Numa investida radical nesse segmento, a Nokia desembolsou 8 bilhões de dólares no fim do ano passado para adquirir a Navteq, uma das líderes em desenvolvimento e fornecimento de mapas digitais. A aquisição resultou numa das maiores empresas do mundo em serviços LBS. Essa guerra, para os consumidores, se traduz em comodidade. Umnavegador por GPS no carro mudou a rotina do executivo paulistano Ronaldo Tesseha, de 47 anos. "Acabou aquele negócio de perder tempo no trânsito quando se erra uma bifurcação em São Paulo", diz.


O grande impulso para a febre de localização do indivíduo se deu graças a uma lei adotada nos Estados Unidos no fim dos anos 90. Ela obrigava as operadoras de telefonia móvel a situar geograficamente de onde partiam as chamadas feitas de celular para o serviço de emergência 911. A solução que se mostrou mais eficiente foi a incorporação de chips com GPS aos aparelhos. A partir daí, as operadoras descobriram um novo filão para um sistema que foi concebido originalmente para uso militar. O GPS surgiu durante a Guerra Fria, no fim dos anos 70, pelas mãos do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O sistema é formado por uma rede de 24 satélites (veja o quadro) que monitoram a superfície terrestre. Nas últimas décadas, surgiram novos sistemas de rastreamento global. O mais conhecido concorrente do GPS é o Glonass, desenvolvido pelos russos. Outros dois estão a caminho: o europeu Galileo e o chinês Compass. Quando todos estiverem operando, a vida na Terra estará sob a vigilância de uma rede de aproximadamente 100 satélites.











Daniel Aratangy

Ronaldo Tesseha: uso do navegador por GPS para não se perder nas ruas de São Paulo

O mercado de localizáveis está apenas engatinhando, mas seus números já impressionam. O total de aparelhos móveis (na grande maioria celulares) equipados com GPS no mundo era de 175 milhões em 2007. Esse número tende a explodir. Serão 560 milhões de unidades daqui a quatro anos, pelos cálculos da Berg Insight, empresa especializada em pesquisas sobre a indústria de telecomunicações. A chave do sucesso para esse segmento está na convergência de mídias. Ou seja, soluções que combinam várias funções num mesmo aparelho. "Nesse campo, as inovações vêm acontecendo numa velocidade impressionante", diz Fernando Soares, diretor de engenharia de vendas da Nokia para a América Latina. Ele lembra que há apenas seis anos surgia o primeiro telefone celular equipado com câmera fotográfica. Hoje, já é considerado básico do básico o celular que, além de tirar fotos, toque arquivos de música, disponibilize joguinhos eletrônicos e grave vídeos. E não há limites para a imaginação quando se trata de inventar funções para o celular. A japonesa DoCoMo, por exemplo, desenvolveu um aparelho que monitora a freqüência cardíaca, mede a taxa de gordura corporal e calcula a distância percorrida pelo usuário em caminhadas ou corridas. É o celular da boa forma.


Esses avanços são proporcionais à procura. No caso dos serviços de localização, o apelo aumenta à medida que as cidades se tornam mais populosas. É mais fácil encontrar uma pessoa na solidão de uma geleira do Ártico do que nos espremidos centros urbanos. Tóquio, por exemplo, registrava uma média de 3.356 habitantes por quilômetro quadrado nos anos 40, proporção que praticamente dobrou nos dias atuais - 5.751. Em São Paulo, o inchaço foi ainda mais impressionante: no mesmo período, a média de habitantes por quilômetro quadrado passou de 656 para 7.175. Em um ambiente de vertiginosa aglomeração como esse, a individualidade se dilui. É aí que entram os sistemas de localização. Por isso mesmo o uso desse tipo de recurso deixou de ser uma idéia assustadora. Até bem pouco tempo atrás, esses mecanismos eram satanizados, representavam o controle sobre a vida dos cidadãos. Algo semelhante ao Big Brother (Grande Irmão) do livro 1984, de George Orwell.


Atribuir a essas tecnologias o fim da privacidade constitui um exagero e uma imprecisão. "As pessoas hoje podem se sentir incomodadas por alguém saber sua posição em um dado instante. Mas elas já são amplamente monitoradas por cartões de crédito e de débito, cartões de acesso a prédios e escolas, provedores, portais, sites", diz Marcos Rodrigues, da USP. "Sabe-se muito sobre as pessoas, mas elas não se dão conta ou não se preocupam com isso." Amados ou odiados, os sistemas de localização tendem a se popularizar e a incorporar outras inovações, disse a VEJA o futurólogo inglês Patrick Dixon. Uma de suas apostas é a combinação das atuais tecnologias com os sistemas de identificação por radiofreqüência (RFid, na sigla em inglês). São etiquetas especiais que podem ser fixadas em qualquer roupa ou objeto e emitem sinais captados por antenas. Trata-se da mesma ferramenta usada nas pistas livres dos pedágios, nas quais a cobrança é feita quando um dispositivo preso ao vidro do carro se comunica com uma antena, autorizando a cobrança. Dixon acredita que esse cruzamento de tecnologias vai resultar em serviços cada vez mais personalizados. "Em breve, isso vai possibilitar que uma pessoa, ao se aproximar de um shopping, receba pelo celular uma mensagem informando os descontos que terá em determinada loja", diz. Como se vê, essa revolução está apenas começando.




Fonte: Revista Veja - Edição 2055 - 9 de abril de 2008




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Nova Ordem Mundial - Crise financeira









Perdas globais com crise podem chegar a US$ 2,8 trilhões














Banco da Inglaterra

Banco diz que 'grandes riscos' permanecem


O Banco da Inglaterra, o banco central britânico, estima que as perdas globais para bancos e investidores na atual crise financeira podem chegar a US$ 2,8 trilhões.

O número é equivalente a mais de duas vezes o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro (de US$ 1,3 trilhão, segundo dados do Banco Mundial) e mais de 5% do PIB mundial (de US$ 54,3 trilhões).


Segundo o analista de negócios da BBC Nils Blythe, o valor da nova estimativa é o dobro de uma anterior feita pelo Banco da Inglaterra em maio.


O banco também alertou que grandes riscos continuam ameaçando o sistema financeiro global mesmo depois das medidas adotadas por vários governos para fortalecer seus setores bancários.


O Banco da Inglaterra afirma que um novo sistema internacional de regulamentação é necessário para garantir que, durante períodos de crescimento robusto, os bancos reservem dinheiro para cobrir perdas em uma eventual desaceleração.


Em relação à situação na Grã-Bretanha, o banco estima que as seis maiores instituições de crédito do país podem ter perdas de até 50 bilhões de libras esterlinas (cerca de US$ 78 bilhões) nos próximos cinco anos.


De acordo com Blythe, isso explica a grande quantidade de fundos que as instituições de crédito do país foram aconselhadas a aceitar.


Nota: Se os bancos perderam tanto dinheiro, de quem é a culpa? Será que os banqueiros tornaram-se incompetentes de repente? Ou será que na época das vacas gordas os ganhos eram tantos que valia a pena correr os riscos?



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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Nova Ordem Mundial - Estado Mundial

sábado, 25 de outubro de 2008

Nova Ordem Mundial - Crise financeira











Brasil pode ganhar poder com 'nova ordem mundial', dizem especialistas































Segundo Pedro Malan, Brasil tem capacidade de exercer 'soft power'


A crise econômica mundial está provocando mudanças profundas na geopolítica e, nesse novo cenário, o Brasil pode assumir um papel de maior destaque, afirmaram especialistas reunidos nesta sexta-feira em São Paulo.

Segundo o historiador Paul Kennedy, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, o "momento unipolar" (expressão cunhada pelo analista Charles Krauthammer) surgido após a Guerra Fria, em que os Estados Unidos assumiram uma posição de grande poder, dá mostras de estar chegando ao fim.


Diretor de Estudos de Segurança Internacional de Yale, Kennedy atraiu atenção mundial no final da década de 80, ao lançar o livro Ascensão e Queda das Grandes Potências, em que discutia o declínio dos Estados Unidos.


De acordo com o professor, se no aspecto militar os Estados Unidos continuam sendo uma grande potência, na área econômica e de finanças o cenário é diferente.


"Mesmo antes da crise dos mercados de subprime já era possível perceber uma mudança de poder, com a crescente influência de outras partes do mundo, como a Ásia", disse Kennedy, um dos palestrantes da conferência "Mudanças na balança de poder global: perspectivas econômicas e geopolíticas", promovida pelo Centro de Estudos Americanos da FAAP e pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso.


Segundo Kennedy, a atual crise deve marcar o início de um mundo multipolar, no qual os países são interdependentes e estão interconectados. "A crise mostrou que o Fed já não pode agir sozinho", disse. "Os países devem trabalhar juntos".


Com essa nova realidade, disse Kennedy, ganha cada vez mais importância o chamado "soft power" - termo criado pelo professor de Harvard Joseph Nye para definir o poder de uma nação de influenciar e persuadir, sem uso de força militar, mas pela diplomacia.


Entre os países que poderiam exercer esse tipo de influência, os especialistas citam o Brasil.


De acordo com o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, que também participou da conferência, apesar de o Brasil não ter poder militar, tem relevância na área de cooperação econômica e pode exercer o "soft power".


China


Nessa nova geografia política e econômica que se desenha, a China tem papel de destaque.


Para o especialista em teoria financeira Zhiwu Chen, professor de Finanças em Yale, a China poderá emergir mais forte da crise, em posição de liderança.


Chen disse, porém, que o governo chinês não está preparado para assumir essa liderança no cenário internacional.


"Não acredito que a ascensão da China represente uma ameaça para os Estados Unidos", afirmou. "Os dois estão interligados."


Segundo Chen, com reservas de quase US$ 2 trilhões, a China pode ajudar os países mais atingidos pela crise e também parceiros comerciais importantes, como o Brasil.


Chen disse que a crise deverá ter um forte impacto na economia da China no curto prazo, afetando especialmente o setor de exportações.


"No entanto, (a crise) poderá ser também uma grande oportunidade para a China", disse Chen. "Deverá forçar o governo a promover mais reformas fundamentais."


O especialista afirmou ainda que, apesar das mudanças provocadas pela crise, "não se deve subestimar a habilidade da economia e da sociedade americana de corrigir erros".


"Eles conseguiram sair da Grande Depressão ainda mais fortes", disse.


Mudanças


O consenso entre os especialistas que participaram da conferência é de que as relações entre os países não serão as mesmas depois da crise.


De acordo com embaixador Sergio Amaral, diretor do Centro de Estudos Americanos da FAAP, meio ambiente, terrorismo e energia serão algumas das preocupações conjuntas do mundo multipolar.


Para Amaral, há indícios de "fadiga" do processo de globalização. Além disso, na sua opinião, o mundo depois da crise tende a ser marcado pela "volta da regulação estatal, o fechamento das economias e muros contra a imigração".


O diretor de publicações do Centro para o Estudo da Globalização da Universidade de Yale, Nayan Chanda, disse que o mundo atual está baseado em quatro pilares: sistema capitalista, equilíbrio nuclear, manutenção da governança por meio da ONU e o sistema de comércio global.


"Os quatro estão abalados", afirmou.


De acordo com Chanda, o equilíbrio do poder nuclear foi quebrado com o surgimento de novos países nesse cenário, como Israel, Índia, Paquistão, Coréia do Norte e, possivelmente no futuro, Irã.


O comércio global também dá sinais de enfraquecimento, principalmente após o fracasso das negociações da Rodada Doha, afirmou Chanda.


Ele citou ainda o aumento do protecionismo e do sentimento contrário aos imigrantes como aspectos do novo cenário mundial.


Nessa nova realidade, Chanda destacou a rapidez com que os países reagiram à crise, a diáspora que faz com que a população mundial tenha se espalhado e pode ser uma barreira contra o nacionalismo, e o papel de destaque das comunicações no sentido de integrar o mundo.




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Nova Ordem Mundial - Mundo

Nova Ordem Mundial - Vigilância






Governo alemão rejeita scanners corporais nas revistas de aeroportos




Da EFE







Berlim, 24 out (EFE).- O Governo alemão expressou hoje sua rejeição à utilização nos aeroportos de scanners corporais que permitem ver o corpo nu dos passageiros, como propôs a Comissão Européia (CE).





"Posso lhes dizer com toda a certeza que não vamos participar deste disparate", respondeu a porta-voz do Ministério do Interior alemão, Gabriele Hermani, perguntada sobre esta questão.





Ela acrescentou que o ministro, Wolfgang Schäuble, abordará este assunto em Bruxelas para evitar a implantação destes scanners em toda Europa.





As críticas ao novo sistema de segurança ocorrem na Alemanha desde ontem, tanto por parte de políticos do co-governamental Partido Social-Democrata (SPD) como dos partidos da oposição A Esquerda, os liberais do FDP e os Verdes.





O analista de Interior do SPD Dieter Wiefelspütz classificou o procedimento de "duvidoso e desproporcional", em consonância com o liberal Max Stadler, que criticou que o scanner corporal "vai demais longe" e "supera todos os limites da vergonha".





Por parte dos Verdes, sua co-presidente, Claudia Roth, atribuiu à Comissão Européia uma "obsessão doentia pelo controle", enquanto seu correligionário Wolfgang Wieland aludiu à "humilhação em massa" que significaria para os passageiros se submeterem a um "striptease eletrônico forçado".





"Os aeroportos não são uma praia nudista, nem os passageiros atores em um espetáculo de striptease", criticou também Ulla Jelpke, da Esquerda.





O Parlamento Europeu (PE) considerou ontem que esse tipo de scanner corporal pode ter um "sério impacto" sobre os direitos fundamentais dos cidadãos.





Estes scanners, que já são usados nos aeroportos europeus de Schipol (Amsterdã), Londres e Zurique, geram uma imagem em preto e branco do corpo nu do viajante, que permite aos serviços de segurança comprovar se ele transporta, por exemplo, armas ou droga sob a roupa.





A Comissão Européia, por sua vez, defendeu a introdução dos scanners argumentando que melhorariam a segurança e beneficiariam os passageiros.


EFE



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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Nova Ordem Mundial - Vigilância

Identificação facial em aeroportos




Segundo informou nesta segunda-feira, 20, o jornal "The Guardian", a polícia internacional Interpol planeja criar um sistema de reconhecimento facial dos passageiros que utilizam os aeroportos de todo o mundo. O diretor da divisão de impressão digital da Interpol, Mark Branchflower, apresentará o sistema nesta semana em Londres.


De acordo com Mark, o objetivo é facilitar a busca e captura de criminosos procurados pela organização. Segundo a Interpol, mais de 800 milhões de passageiros internacionais não passam por um controle básico de identificação facial, o que permite que eles viajem com passaporte ou documento de identidade roubados.


O grupo de defesa das liberdades civis NO2ID (sigla em inglês para "Não à identificação"), que já luta contra a introdução de uma carteira de identidade obrigatória no Reino Unido, expressou preocupação com o projeto da Interpol.


O porta-voz da organização, Michael Parker, argumenta que já existe informação suficiente sobre todos os passageiros e que o sistema "vai muito além" da busca específica de pessoas.


"As agências encarregadas de cumprir a lei necessitam de sistemas eficazes, mas têm de haver um equilíbrio entre segurança e intimidade", completou.


No ano que vem, a Interpol instalará um novo sistema de identificação de digitais com maior capacidade de armazenamento de dados que o atual; mesmo assim, a organização quer dar prioridade ao sistema facial.


Branchflower disse que o sistema facial poderia ser implantado rapidamente e seria de grande utilidade para todos os países. "Existem atualmente muitos dados armazenados, mas eles não estão em registros que a Interpol tenha acesso", argumentou.




Fonte: Folha Online


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Nova Ordem Mundial - Economia

China: Modelo insustentável


24 Agosto, 2007 at 20:46 (Alimentos, Aquecimento Global, Comportamento, Economia, Poluição, Saúde, Água)




O milagre chinês é de vidro


por Sérgio Abranches*


23.08.2007


"Embora um país possa desaparecer, suas colinas e rios permanecem", é lembrando esse verso do poeta Du Fu, da dinastia Tang, que Gaoming Jiang e Jixi Gao começam uma análise franca dos "terríveis custos do crescimento chinês" e concluem que "nosso país persiste, mas nossas colinas e nossos rios foram devastados". Gaoming Jiang é pesquisador-sênior do Instituto de Botânica da Academia de Ciências da China. Jixi Gao é diretor do Instituto de Ecologia da Academia de Ciências Ambientais da China. Em artigo publicado no início deste ano, os dois apresentam uma visão austera e sem retoques - coisa rara por aquelas bandas - do padrão de desenvolvimento chinês. A síntese que fazem desse padrão é curta e grossa: "ao longo dos últimos 27 anos a China aderiu a um modelo econômico caracterizado por altos níveis de poluição, emissões e consumo de energia, combinados a baixos níveis de eficiência".


Faltou adicionar que esse modelo de crescimento desordenado e ineficiente se assenta em um regime ultra-autoritário e no controle absoluto das transações econômicas pelo estado, o qual é governado por uma facção dominante do Partido Comunista Chinês. A criação de uma economia de mercado se dá sob controle desse aparato político-estatal de governança que impõe a convivência desigual entre a lógica de mercado e a lógica das hierarquias. O modelo chinês tem seu dinamismo em grande parte determinado por duas forças contraditórias, mas no momento convergentes: a primeira, externa, é determinada pelo movimento de globalização dos capitais e das empresas transnacionais; a segunda, interna, pela demanda doméstica em grande escala, levando a uma expansão desordenada e sem controle social, seja de consumidores, seja de cidadãos que se sintam ameaçados por seus "terríveis custos".


O estímulo da ameaça de colapso


A força da globalização é parte da dinâmica de constituição de uma nova ordem planetária no Século XXI . É um dos elementos da ordem emergente. Está na sua fase "selvagem", em grande medida dominada pela especulação e por um impulso de expansão quase a qualquer risco. Mas a tendência que se vislumbra, até por causa dos efeitos do aquecimento global que se farão sentir cada vez mais no curto prazo, é de "domesticação" dessa força pela pressão de consumidores e cidadãos com capacidades de ação também cada vez mais globalizadas. Com o tempo, provavelmente, um modelo de governança global sem governo estabelecerá limites regulatórios à ação dessas forças da economia globalizada.


Sob este aspecto, embora se beneficiem largamente do descontrole do crescimento chinês, elas serão inexoravelmente condicionadas pelas limitações que passarão a ser impostas, nas próximas décadas, por conta do aquecimento global, aos padrões de produção e consumo. Certamente, nenhuma das mega-empresas que operam hoje na China e se aproveitam de seu padrão insustentável de crescimento, deixa de considerar em seus cenários de longo a exaustão física e política desse modelo. Muito provavelmente todas elas têm um cenário, cujo prazo de realização vai se encurtando, que aponta o colapso do modelo chinês.


É, na verdade, essa perspectiva de esgotamento que acelera os planos e os investimentos dos agentes globais, que derivam para a China enormes volumes de investimento direto e de investimento em portfólio/equity. A percepção de risco de colapso em prazo não muito longo faz com que haja uma aceleração dos investimentos. Esse aumento de ritmo visa, também, a reduzir o prazo de maturação e de implantação dos empreendimentos, de modo a se beneficiar do ritmo fortíssimo de crescimento e das escalas chinesas, para amortizar esses investimentos e deles retirar lucro significativo, em prazo mais curto do que em outros países emergentes. O prêmio de risco chinês é elevado, mas o custo maior desse forçamento de ritmo é a rápida exaustão dos recursos naturais e a destruição também em escala chinesa do meio-ambiente.


A caça às ilhas entesouradas


A segunda força que leva ao aceleramento do crescimento é o próprio desequilíbrio doméstico produzido pela criação de "ilhas de capitalismo", numa economia coletivista de controle estatal. São vários os desequilíbrios e as contradições desse modelo: entre mercado e controle hierárquico; desigualdades sociais crescentes, decorrentes da expansão da renda e do consumo nas "ilhas" e da persistência da pobreza e do padrão de "austeridade coletivista" no "continente estatal-coletivista"; exaustão de recursos naturais, num território naturalmente menos provido de riquezas naturais que o de outras nações emergentes.


Esses condicionantes forçam o ritmo porque é preciso atender o máximo de demandas de expansão das "ilhas" sobre o "continente", por causa do efeito-demonstração que a afluência tem sobre os setores dela excluídos. Em termos sociológicos, os novos padrões de consumo e bem-estar da minoria admitida nas "ilhas de capitalismo" aumenta o sentimento de privação relativa, ou seja a percepção de que há chineses se dando melhor que outros e a demanda por mais renda e consumo.


Como o padrão anterior era de generalizada uniformidade dos padrões, exceto para os privilegiados do topo da hierarquia partidária, desigualdade já absorvida pela maioria, esse "descolamento" entre cidadãos anteriormente "iguais" gera grande insatisfação, aumenta as demandas por inclusão e a intolerância com o status quo. O resultado é enorme pressão social que tem sido controlada com repressão crescente. No longo prazo, é insustentável, ou se reduz essa distância sócio-econômica com aceleração do crescimento, ou se verá uma comoção social que pode destruir o sonho da "grande China" perseguida a ferro e fogo pelo PC chinês.


Os custos terríveis da via chinesa


Mas essa aceleração forçada tem os tais custos terríveis, sob a forma de degradação ambiental e acaba tendo rendimentos socialmente decrescentes. Como dizem em seu artigo Gaoming Jiang e Jixi Gao, "a degradação ambiental causa danos à saúde pública, afeta a estabilidade social e compromete o crescimento econômico sustentado. É um problema de primeira grandeza que ameaça não apenas o desenvolvimento, mas a sobrevivência do povo chinês".


Para incluir novas parcelas da população nas ilhas de afluência e manter as que já estão incluídas, o modelo produz uma enorme quantidade de chineses que sofrem de doenças causadas pela poluição do ar e da água e a grande parcela dos que morrem delas, os que sofrem pela perda de áreas de agricultura por causa da chuva ácida e da desertificação, os que têm que ser removidos por causa do soterramento de suas vilas por tempestades recorrentes de areia, os que não têm acesso a água potável.


No caso da terra agrícola, não é apenas a degradação ambiental que reduz a capacidade de produção de alimentos. Como mostram os dois especialistas chineses, o avanço das construções urbanas também captura uma parte gigantesca desse espaço. Na última década do século passado, o número de cidades subiu de 315 para 521. Hoje já são 669. Estão sendo construídos 770 mil km2 por ano. Ao mesmo tempo, aumentou em 1,96 vezes a quantidade de terra ocupada pela mineração e 4,71 vezes, a extensão de território destruído pela atividade humana. Para compensar essa perda de espaço, a agricultura avanço desmatando (24% da expansão agrícola recente), destruiu os campos naturais (66%) e aterrou cursos de água (2%). O resultado é que a China se torna gravemente dependente da importação de alimentos.


O país consumiu 557 bilhões de metros cúbicos de água em 2000, 13 bilhões a mais que em 1988. A maior parte do crescimento desse consumo não foi de água renovável de superfície, mas de água exaurível de aqüíferos subterrâneos. As taxas de uso de água das principais bacias estão todas muito acima dos níveis internacionalmente recomendados: para as bacias dos rios Huai, Liao e Yangtze, é de 60%; para o rio Hai, é de 90%; e para a do rio Hei, de 110%, informam os dois.


O pior é que esse superconsumo de água, com exaustão das reservas, enfrenta dois problemas. O primeiro é que a água potável é mais escassa, por causa da poluição de rios e aqüíferos. O segundo - e por causa disso - é que essa superexploração dos recursos hídricos não é suficiente para atender às necessidades básicas, por causa da irracionalidade e do desperdício. De acordo com Gaoming Jiang e Jixi Gao, 60% das cidades da China enfrentam escassez de água e 110 delas (16%) vivem em emergência hídrica. Além disso, 86% dos cursos urbanos de água têm níveis de poluição muito acima do aceitável. No rio Huai, 79% da água não tem potabilidade; 80% já não serve para criação de pesqueiros e 32% não prestam nem para irrigação. Para piorar, outra fonte importante de água para a China, os glaciais, estão derretendo rapidamente com o aquecimento global. Essa perda de gelo provavelmente também se deve ao alto grau de poluição, que "pinta" as geleiras com o preto da fuligem, reduzindo sua capacidade de refletir a luz - e o calor - do sol, como indicou para o Ártico pesquisa recente publicada na revista Science. Essa tragédia ambiental cria um enorme contingente de "desvalidos ecológicos", que se soma à enorme maioria excluída para gerar insatisfação social e demandas contraditórias, por inclusão, de um lado, e por restauração da qualidade ambiental de vida, por outro.


O reverso do progresso


Haverá um momento em que a força associada à globalização deixará de demandar crescimento e passará a demandar gestão ambiental e de qualidade. O caso recente dos brinquedos produzidos na China para a Mattel, que causaram danos à saúde de crianças, é apenas o primeiro de uma série potencial. O dano causado à imagem e à capacidade competitiva da Mattel em seus mercados "prime" lhe causa tanto prejuízo que ela nada podia fazer se não um recall generalizado de seus produtos de fabricação chinesa, com enorme prejuízo, e demandar da China novos patamares de qualidade e segurança.


Em breve consumidores desses mercados "prime" começarão a rejeitar produtos chineses, a despeito do preço convidativo, por razões sociais e, principalmente, ambientais, ligadas ao aquecimento global. Como fizeram os consumidores da MacDonald's com a carne e a soja brasileiras associadas ao desmatamento da Amazônia. Nesse momento, a convergência entre essa força externa e a força doméstica de aceleração do crescimento desaparecerá e ficará apenas a contradição entre uma força do século XXI, que pode se mover na direção de um novo padrão econômico de baixo carbono e menor impacto ambiental em geral e a força doméstica associada a um modelo do século XIX e do início do século XX, para a qual não há alternativa boa.


Há outros problemas que os agentes econômicos da globalização ainda não querem ver, embora certamente os incluam em seus cenários e por isso aceleram o tempo de estada rentável no país. O sistema bancário chinês é primitivo. Não oferece as condições mínimas de desempenho requeridas pelo sofisticado capitalismo financeiro global contemporâneo. O enorme espaço econômico ocupado por empresas estatais dramaticamente ineficientes, mais dia menos dia, reduzirá o dinamismo da economia chinesa. Os mecanismos de governança, transparência e responsabilização não funcionam na China e estão por trás, de um lado, do tremendo risco regulatório e, de outro, da desigualdade crescente e da incompatibilidade entre as expectativas sociais em expansão e a capacidade de resposta das políticas públicas. Junte-se fundamentos políticos cada vez mais frágeis e a degradação ambiental avassaladora e se pode ter a visão de um cenário de colapso provável.


O modelo chinês é obsoleto, está historicamente superado e terá um custo de mudança talvez tão grande ou maior que o terrível custo social e ambiental desse crescimento acelerado.


Em muitos sentidos ele se assemelha ao modelo do "milagre brasileiro" dos anos 70, ao qual se pode imputar total responsabilidade pela crise da dívida externa que consumiu toda a energia econômica da década de 80 e parte da década de 90 e, pelo menos parcialmente, pelas origens da hiperinflação indexada que exauriu o país econômica e socialmente entre 1984 e 1994. O suposto "milagre" brasileiro, que iniciou a ocupação predatória da Amazônia e destruiu o remanescente de Mata Atlântica, com seus programas de incentivo ao reflorestamento e o Proálcool, nos custou, depois, duas décadas de agruras.


Ao contrário dos militares brasileiros, os protocapitalistas chineses têm consciência de seus problemas. No "Relatório sobre o trabalho do governo ao Congresso Nacional do Povo", no ano passado, o primeiro-ministro Wen Jiabao dizia que "os principais problemas são uma estrutura econômica desequilibrada; baixa capacidade de inovação independente; mudança lenta no padrão de crescimento econômico; consumo excessivo de energia e recursos; piora da poluição ambiental; grave desemprego; desequilíbrio entre investimento e consumo; crescente desigualdade no desenvolvimento entre as áreas urbanas e rurais e entre as regiões; crescentes disparidades entre grupos de renda e desenvolvimento inadequado de programas sociais". O problema, como diria o velho sábio Dadá Maravilha é que não parece ter uma "solucionática" para tamanha "problemática".


A era das contradições


Começam a surgir divisões importantes na cúpula dirigente - ou na hierarquia - chinesa a respeito desse experimento de "capitalismo de estado", aparentes nas controvérsias que se ampliam sobre as causas da desigualdade crescente, da falta de educação acessível, da escassez de assistência médica ou do crescimento da corrupção mais forte que da própria economia.


Como alerta o analista político Mixin Pei, "nenhum governo pode esperar extrair legitimidade permanente do desempenho econômico que obteve no passado, por mais impressionante que ele tenha sido". A necessidade de desempenho econômico recorrente, cada vez mais rápido é auto-destrutiva. Ela explica esse impulso obsessivo dos chineses pelo crescimento e a incapacidade do governo em freá-lo enquanto é tempo, do qual se aproveitam as forças do capitalismo global, enquanto lhes interessa.


Contradições terminam inexoravelmente em rupturas, já ensinava sabiamente o velho Karl Marx, remoto inspirador do modelo chinês inicial. Na China é improvável que não seja assim. As contradições internas, que aumentam demandas incompatíveis por expansão econômica acelerada e serviços ambientais essenciais, como água, ar e terra fértil e contrapõem incluídos e excluídos das ilhas de afluência semi-capitalista, já estão em franca atuação. Elas provocam divisões na hierarquia dominante, o aumento da repressão e do desgoverno - Beijing está perdendo o controle sobre os governos das províncias - a queda do desenvolvimento humano-ambiental nas regiões mais afetadas pela destruição ambiental e pela poluição, a ampliação das desigualdades e da insatisfação social.


A contradição entre as forças da globalização, que hoje beneficiam tremendamente a China, e essas tendências internas em algum momento aparecerá com plena força. Episódios precursores, como o da Mattel, vão aumentar.


O modelo chinês não é sustentável econômica, política, social, ou ambientalmente. Só não vê quem não quer.


Fonte: O Eco.


* Sérgio Abranches é Mestre em Sociologia pela UnB, PhD em Ciência Política pela Universidade de Cornell e Professor Visitante do Instituto Coppead de Administração, UFRJ.



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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Nova Ordem Mundial - Notícias

Manual de sexo para crianças cria polêmica na Espanha




Anelise Infante


De Madri para a BBC Brasil






Um manual de educação sexual para crianças e adolescentes intitulado Sexo sem tabu, lançado pelo governo da Catalunha, na Espanha, provocou reclamações entre os pais católicos da região. O folheto aborda com naturalidade temas polêmicos, como a masturbação para menores de 16 anos.


Os manuais de 24 páginas para estudantes de 10 e 11 anos e de 32 páginas para os de 12 a 16 abordam, com ilustrações e linguagem simples, vários aspectos da sexualidade, desde as mudanças no corpo até a homossexualidade.


Algumas associações de pais estão se manifestando contra o uso do folheto nas aulas e, após uma reunião realizada no último sábado, decidiram enviar um manifesto ao secretário de Educação da Catalunha, Ernest Maragall.


Os pais pediram a retirada do manual das salas de aula porque julgam que os textos "não falam de valores, de confiança nem de família, só de sexo sem considerar a família", de acordo com o manifesto.


"Um folheto sobre um tema como a educação sexual não pode ser entregue diretamente aos menores sem a autorização dos pais", protestou a assessora de comunicação da Associação Européia de Pais, Remédios Falaguera, que participou da reunião.


O secretário da instituição, Carles Armengol, divulgou uma nota à imprensa. No comunicado, afirma que os conteúdos do manual são "avançados demais".


"Acreditamos que abrangem determinados temas de forma prematura", diz o secretário. "A Generalitat (governo estadual da Catalunha) pode informar sobre sexualidade, mas são os pais e os professores que devem educar."


Nada de novo


O governo catalão minimiza a polêmica. A Secretaria de Educação disse à BBC Brasil que "as críticas vêm sendo feitas por setores minoritários" e que os manuais foram criados por especialistas.


"Nenhuma informação ali é nova para eles", diz uma nota de imprensa assinada pelo diretor-geral do Departamento de Saúde Pública, Antoni Plasènsia.


Para o governo, os folhetos têm como objetivo ajudar os menores a conhecer o cuidado com o corpo e incentivar condutas saudáveis em relação à sexualidade.


"A diferença está na clareza e naturalidade com que trata os temas", afirma a Secretaria de Educação catalã. "Por isso, chamou-se Sexo sem tabu."


Os 400 mil manuais já começaram a ser distribuídos nas escolas catalãs. Os dedicados às crianças de 10 e 11 anos têm como título: Comigo também está acontecendo e com você?. Nos folhetos preparados para os adolescentes de 12 a 16 anos, o título éSeja seu.


A definição para masturbação de crianças de 10 e 11 anos é descrita no manual como "uma coisa natural, uma forma de conhecer seu corpo e ter novas sensações".


O manual também retrata a situação de um casal de adolescentes que pretende iniciar sua vida sexual. Ao informar sobre os detalhes da experiência, deixa uma recomendação.


"Viva de acordo com seus gostos e preferências, explore seu corpo, tocando-se e tendo prazer", diz o texto. "Se bem que nada é obrigatório", acrescenta o manual.




--http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/02/080222_espanhamanualsexual_fp.shtml


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Nova Ordem Mundial - Religião

ROMA - A religião é um "produto" da evolução do cérebro humano, de modo que a idéia de Deus, assim como os comportamentos religiosos, encontram seu fundamento no mundo real no qual o cérebro é predisposto a funcionar. A tese é do pesquisador americano Pascal Boyler, que publicou seu artigo na revista científica Nature.


Boyler, que professor do departamento de Psicologia e Antropologia da Universidade Washington, detalha em sua pesquisa que formas cognitivas predispõem o homem a praticar a fé religiosa.


Por exemplo, a tendência a criar imagens imateriais e a ver Deus como uma figura antropomórfica é explicada pelo hábito infantil de criar figuras semelhantes às reais em sua imaginação - aos moldes dos amigos imaginários.


O pesquisador descreve que também os rituais religiosos seriam comportamentos padrão do cérebro humano, comportamentos estereotipados e repetitivos como os que ocorrem em distúrbios obsessivo-compulsivos, nos quais o fiel assume obrigações por sua crença, mesmo que não traga efeitos reais.


Uma outra característica do cérebro humano que pode explicar alguns aspectos da religião, segundo Boyer, é a tendência a socializar, a tecer coalizões que vão além das relações de parentesco. Essa inclinação à vida em grupo cria a comunidade religiosa, que cria para si as regras próprias de cada crença.


Segundo Boyer, não será descoberto o "circuito do pensamento religioso" ou os "genes da fé", mas constatamos que "a religião é um produto da nossa evolução".


- Um dia encontraremos as provas para demonstrar que nossa inata propensão ao pensamento religioso deriva do fato de que nossos antepassados tiravam disso uma vantagem evolutiva - declarou o pesquisador. - Pensamentos religiosos parecem ser uma propriedade emergente de nossa capacidade cognitiva padrão. As informações são da Ansa --http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2008/10/22/religiao_produto_da_evolucao_do_cerebro_humano_diz_estudo-586072567.asp


Nota: Mais um "cientista" adepto da religião evolucionista a perpetrar asneiras em nome de sua fé.


A Bíblia sagrada nos fornece o perfil desses inimigos de Deus quando diz " diz o néscio[tolo] em seu coração, não há Deus", assim está caracterizado o caráter desse tipo de gente, que está abundando nesses dias atuais.


Se a religiosidade humana é produto da evolução humana, então como ele explica a Bíblia sagrada, que contém a essência do que é o homem, mostrando de forma didática e detalhada a origem de todos os seus problemas, isto é, o pecado, bem como a solução para ele, a comunhão com Deus, através do Senhor Jesus.


Será que o homem evoluiu tanto que foi capaz de escrever em um livro que perdura através do tempo, apesar de tantos críticos ferozes e inimigos declarados terem tentado desacreditá-lo e destruí-lo e mesmo assim ele permanece inabalável como a palavra do Deus Todo-Poderoso?


Será que este maravilhoso livro é um simples produto da evolução religiosa do homem?


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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Nova Ordem Mundial - Tecnologia

Aeroportos da União Européia poderão ter raio-X que vê através da roupa


CHRIS MASON Em Estrasburgo


Um projeto da Comissão Européia, órgão executivo da União Européia, propõe equipar os aeroportos do bloco com um sistema de raio-X capaz de revelar detalhes do corpo através da roupa dos passageiros.


A tecnologia, já disponível em alguns aeroportos, consiste em uma cabine que tira três fotos dos passageiros em diferentes posições e o raio-X produz imagens do corpo da pessoa. O que aparece na foto é a forma do corpo humano e tudo o que puder estar escondido, como moedas, armas ou drogas.


Um porta-voz da Comissão Européia disse à BBC que a ampliação do sistema poderia melhorar a segurança nos aeroportos e ainda agilizar o processo de check-in, já que os passageiros não precisariam ser revistados pelos oficiais.


Apesar de afirmar que as propostas ainda estão no estágio inicial e que a adoção do sistema não será obrigatória, a sugestão da Comissão Européia causou preocupação entre alguns membros do Parlamento Europeu.


Eles expressaram receio de que o sistema possa infringir os direitos humanos, a dignidade pessoal e a proteção de dados.


A Comissão Européia afirma que é dever do órgão garantir que as imagens não serão mais invasivas do que o necessário e que para isso um livro de regras sobre o uso do equipamento será formulado.


Polêmica


Alguns críticos do novo sistema de raio-X argumentam que estão cientes dos potenciais benefícios da nova tecnologia, mas insistem que as medidas podem infringir alguns direitos individuais e que não foram avaliados corretamente.


"A medida é desnecessária, injustificável e invasiva", disse a irlandesa Bairbre de Brun, membro do Parlamento Europeu.


"A Comissão formulou este plano sem avaliar o impacto nos direitos fundamentais ou na saúde humana e nem mesmo avaliou se a relação custo-benefício vale a pena. Trata-se de um plano mal formulado", disse.


Já na opinião do representante italiano do Parlamento Europeu Marco Cappato, a Comissão "não analisou os riscos e os eventuais benefícios do ponto de vista da saúde, privacidade e segurança". "Dezenas de milhões de pessoas em aeroportos europeus serão fotografadas digitalmente, quase como se estivessem nuas", disse Capato à BBC.


O comissário de Transportes da União Européia, Antonio Tajani, defende a adoção do novo sistema e afirma que todas as medidas preventivas serão tomadas quando a tecnologia for instalada nos aeroportos. --http://viagem.uol.com.br/ultnot/bbc/2008/10/22/ult4549u278.jhtm


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