segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O aquecimento global é a religião das elites urbanas do primeiro mundo

Aquecimento Global: isso dá medo!Image by Daniel F. Pigatto via Flickr

O aquecimento global é a nova religião das elites urbanas do primeiro mundo...

O geólogo Ian Plimer defende uma visão contrária, argumentando que a mudança climática é uma artimanha enganosa perpetuada pelos ambientalistas...

Por Jonathan Manthorpe
Fonte: The Vancouver Sun

Ian Plimer escandalizou os aiatolás do meio ambientalismo pedante, os torquemadas da doutrina do aquecimento global, e ele parece saborear as maldições que eles amontoaram sobre ele.

Plimer é geólogo, professor geologia de mineração na Universidade de Adelaide, e pode muito bem ser o mais conhecido e mais notório acadêmico da Austrália.

Plimer vejam vocês, é um persistente crítico do "aquecimento global antropogênico" - mudança climática produzida pelo homem como eu e você - e a atual ortodoxia ambiental que diz se nós mudarmos nossas maneiras poluidoras, o aquecimento global pode ser revertido.

Não é, com certeza, novidade ter cientistas altamente qualificados dizendo que o aquecimento global é um fenômeno inteiramente natural com muitos precedentes na história. Muitos criam o argumento, também, que é besteira afirmar que o comportamento humano está causando a atual mudança climática. E se tem sido frequentemente bem debatido que é totalmente ridículo supor que mudanças no comportamento humano - limpando nossas ações através de caros truques de prestidigitação - pode reverter a tendência.

Mas muitas dessas vozes científicas e acadêmicas têm quedado mudas em face do jacobinismo ambientalista. Purgar a humanidade desses supostos pecados de degradação do meio ambiente tem se tornado uma religião com um fanática e frequentemente intolerante sacerdócio, especialmente entre as elites urbanas do primeiro mundo.

Mas Plimer não mostra sinais de dar passagem a esta ortodoxia e acabou de publicar o mais recente dos seus seis livros e 60 artigos acadêmicos sobre o tema do aquecimento global. Este livro, Heaven on Earth - Global Warming: The Missing Science (Paraíso na Terra - Aquecimento Global: O Desaparecimento da Ciência), atrai mais que o conjunto dos trabalhos anteriores. Ele nasce especialmente de Uma Pequena História do Planeta Terra (A Short History of Planet Earth), que foi baseada em uma década de programas de rádio na Austrália.

Este livro, publicado em 2001, foi um best-seller e ganhou diversos prêmios. Mas Plimer achou difícil descobrir alguém disposto a publicar este último livro, tão intimidador tem se tornado o lobby ambientalista.

Mas ele finalmente encontrou uma pequena casa publicadora disposta a correr o risco e o livro já vendeu cerca de 30.000 cópias na Austrália. Parece também que está indo bem na Inglaterra e nos Estados Unidos nos primeiros dias de publicação.

Plimer apresenta a proposição de que o aquecimento global antropogênico é pouco mais do que um truque enganoso no público perpetrado por fundamentalistas ambientalistas e rigidamente adotado políticos e funcionários governamentais que amam nada mais do que um problema que cause ansiedade pública.

Enquanto os ambientalistas na maior parte retiram suas conclusões baseados nas informações climáticas recolhidas nos últimos poucos cem anos, os geólogos, Plimer diz, têm um quadro de tempo que se estende para trás milhares de milhões de anos,

O caráter dinâmico e mutante do clima da terra tem sempre sido conhecido pelos geólogos. Estas mudanças são cíclicas e aleatórias, ele diz. Elas não são causadas ou significativamente afetadas pelo comportamento humano.

O gelo polar, por exemplo, tem estado presente na terra por menos de 20 por cento do tempo geológico, Plimer escreve. Mais, extinções de animais são uma parte inteiramente normal da evolução da terra.

(Plimer, por outro lado, é também um veemente anticriacionista e foi arrastado aos tribunais por transtornar reuniões por líderes religiosos e evangelistas que alegam que a Bíblia é a verdade literal.)

Plimer fica especialmente aborrecido com o dióxido de carbono, seu papel na vida diária da terra e os supostos efeitos do gás de fabricação humana sobre o clima. Ele diz que o dióxido de carbono atmosférico está agora nos níveis mais baixos que tem estado por 500 milhões de anos, e este dióxido de carbono atmosférico é somente 0,001 por cento da quantidade total de produtos químicos retidos nos oceanos, superfície das rochas, solos e várias formas de vida.Na realidade, Plimer diz que o dióxido de carbono não é um poluente, mas uma comidas de plantas. Plantas comem dióxido de carbono e excretam oxigênio. A atividade humana, ele diz, contribui somente com uma minúscula fração até para a presença atmosférica do dióxido de carbono.

Não há problema com o aquecimento global, Plimer diz repetidamente. Ele assinala que os períodos de aquecimento global têm sido tempos de abundância quando a civilização deu saltos para frente. Eras do gelo, em contraste, têm sido tempos quando o desenvolvimento humano diminuiu ou mesmo declinou.

Assim aquecimento global, diz Plimer, é algo que os humanos deveriam dar as boas vindas e abraçar como um arauto de bons tempos por vir.

Fonte: nwoobserver.wordpress.com

Tradução e adaptação: O Observador


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2 comentários:

Anônimo disse...

Mas o aquecimento global assim como o efeito estufa são sim fenômenos NATURAIS, a questão é que seu processo tem sido acelerado e piorado pela intervenção humana... A natureza está sempre em busca de harmonia e a humanidade desde a I Revolução Industrial só tem causado desarmonia, o ritmo de controle da natureza não tem conseguido acompanhar o ritmo de destruição antrópica..., é disso que os ambientalistas falam!

Nova Ordem Global disse...

Flor da Lira, obrigado pelo comentário,mas não é isso o que os ambientalistas realmente querem, o equilíbrio e a harmonia da natureza, eles querem redefinir a sociedade e o modo como vivemos. Essa coisa bonitinha de proteger a natureza é apenas a isca para o objetivo maior que é o controle total.

Há muitas postagens e vídeos no blog que esclarecem esse pensamento e tudo o que está por trás dele, e não é nada bom.

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