quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A Inglaterra vai participar de um controverso plano de vigilância do cidadão da União Europeia

A Inglaterra vai participar de um controverso plano de vigilância do cidadão da União Europeia.

Por Hilary White

Londres, 15 de junho de 2010 (LifeSiteNews.com) - Sob o governo Trabalhista recém deposto, o país se juntou ao plano da União Europeia para permitir ao governo juntar dados sobre os cidadãos que divulgarem ou partilharem opiniões políticas "radicais".

O movimento estimulou advertências de fiscalizadores das liberdades civis.

A ONG Statewatch disse segunda-feira que os governos europeus estão planejando forçar todas as operadoras de telefone do continente, operadoras de rede de telefone celular e provedores de serviço de internet para manter detalhes de uso da web de seus clientes, de e-mails e chamadas de telefone por até 2 anos.

Sob o "instrumento de compilação de dados" da União Europeia, ativistas rotulados pelo governo como de "extrema direita/esquerda", islâmicos, nacionalista ou antiglobalização" pode ser posto sob vigilância, com a informação recolhida sendo disponibilizada para a polícia e forças de segurança nos estados membros.

Documentos confidenciais obtidos pela Statewatch revelam que a coleta de dados que originalmente destinava-se a atingir a "radicalização e recrutamento" de grupos terroristas islâmicos foi expandida para incorporar outros grupos, amplamente indefinidos. A Europol, uma agência da lei da União Europeia, já tinha sido pedida para produzir uma lista de pessoas envolvidas na promoção ou recrutamento em tais grupos.

A Statewatch disse, "O instrumento não é primariamente sobre pessoas ou grupos que pretendem cometer atos terroristas. Mas sim direcionado a pessoas e grupos que mantém visões radicais descritas como aquelas de propagação de mensagens radicais."

"Quem vai usar o esse 'instrumento' que coloca um vasto espectro de pessoas e grupos sob vigilância? As forças policiais da União Europeia, agências de segurança e inteligência mais 'agências e instituições da União Europeia. '"  

O Parlamento europeu está atualmente debatendo mudanças na Diretiva 1997 da União Europeia sobre privacidade nas telecomunicações que afirma que dados só podem ser retidos para efeitos de faturamento e devem depois ser apagados. Mudanças propostas pela diretiva permitiriam a países individuais criarem leis forçando as companhias de comunicação a reter dados.

A Statewatch, contudo, disse que seu grupo tem visto uma "decisão de arcabouço", que forçaria todos os governos a passar leis que obrigariam as companhias de comunicação a reter todo tráfico de dados por 12 a 24 meses. Essa decisão de arcabouço poderia ser votada já no próximo mês.

"Os governos da União Europeia afirmaram que mudanças na Diretiva EC 1997 sobre privacidade em telecomunicações para permitir a retenção de dados e acesso pelas agências de aplicação da lei não seria vinculativa para os estados membros - cada parlamento nacional teria que decidir."

"Agora sabemos que o tempo todo eles estavam pretendendo torná-la vinculativa, compulsória na Europa," Tony Bunyan, editor da Statewatch, disse em uma declaração.

O jornal de esquerda Guardian sugere que os documentos com o termo indefinido "extremistas domésticos", poderiam ser usados para mirar os "manifestantes ambientalistas cumpridores da lei, os ativistas anti-guerra e os ativistas anti-racismo."

Os documentos especificam "extremistas ambientais," junto com os ativistas de extrema-direita, dissidentes irlandeses republicanos, paramilitares legalistas e extremistas inspirados na Al-Qaeda, como estando entre os grupos correntemente categorizados como extremistas que podem incluir aqueles que têm cometido crimes sérios em busca de uma ideologia ou causa."

Mas os documentos incluem uma nota que espera-se que os estados individuais alterem e adaptem o plano a "necessidades" locais. No atual clima político da Inglaterra, grupos cristãos e socialmente conservadores já estão sendo fortemente direcionados para interferência do estado. 

Fonte: www.lifesitenews.com                                   

Nota: A cada nova lei para proteger os cidadãos estes ficam cada vez mais desprotegidos.





 

   

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