sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Chegada - Parte 23 - Ciência e Magia

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O telefone celular pode estar rastreando cada movimento seu e você pode nem mesmo saber

Image representing Google Latitude as depicted...Image via CrunchBaseO Telefone celular pode estar rastreando cada movimento seu e você pode nem mesmo saber

Por Noam Cohen

Um passatempo favorito dos usuários da internet é compartilhar sua localização: serviços como o Google Latitude pode informar aos amigos quando você está por perto; um outro, o Foursquare, transformou as atualizações desses registros em um jogo.

Mas como um político do Partido Verde alemão, Malte Spitz, recentemente aprendeu, nós já estamos sendo continuamente rastreados, quer tenhamos nos voluntariado ou não. As companhias de telefone celular normalmente não divulgam quanta informação elas coletam, assim o Sr. Spitz foi a justiça para descobrir exatamente o que sua companhia de celular, a Deutsche Telecom, sabia sobre o seu paradeiro.

Os resultados foram espantosos. Em um período de seis meses, de 31 de agosto de 2009 a 28 de fevereiro de 2010, a Deutsche Telecom tinha registrado e gravado suas coordenadas de longitude e latitude mais de 35.000 vezes. Ela o rastreou de um trem em seu caminho para Erlangen desde o início até a noite anterior, quando ele já estava em casa em Berlim.

O Sr. Spitz forneceu um raro vislumbre, um sem precedente, dizem os especialistas em privacidade, do que está sendo coletado enquanto andamos por aí com nossos celulares. Diferente de muitos serviços online e web sites que tem de enviar 'cookies' para o computador do usuário para tentar unir o tráfego deles a uma pessoa específica, as companhias de celular simplesmente tem de sentar e apertar 'registrar'.

"Estamos todos andando por aí com pequenas etiquetas, e nossa etiqueta tem um número de telefone associado a ela, registrando para quem nós ligamos e o que nós fazemos com o telefone," disse Sarah E. Williams, uma especialista em informações gráficas na faculdade de arquitetura da Universidade de Columbia. "Nós nem mesmo sabemos que estamos abrindo mão desses dados".

Rastrear o paradeiro dos consumidores é parte integrante do que as companhias de telefone fazem para viver. A cada segundo mais ou menos, a companhia telefônica de alguém com um celular em funcionamento está determinando a torre mais próxima, de forma a encaminhar as chamadas da forma mais eficiente. E por razões de faturamento, elas rastreiam de onde a chamada vem e quanto tempo ela durou.


"Em um dado instante, uma companhia de celular tem de saber onde você está; está constantemente se registrando com a torre com o sinal mais forte," disse Matthew Blaze, um professor de ciência da computação e informação da Universidade da Pennsylvania que testemunhou diante do congresso sobre esse assunto.

A informação do Sr. Spitz, o Sr. Blaze salientou, não foi baseada naquelas atualizações frequentes, mas em quão frequentemente o Sr. Spitz checava seu e-mail.

O Sr. Spitz, um defensor da privacidade, decidiu ser extremamente aberto com suas informações pessoais. No fim do mês passado, ele liberou todas as informações de localização em um documento do Google publicamente acessível, e trabalhou com o Zeit online, uma publicação de um importante jornal alemão, o Die Zeit, para mapear estas coordenadas ao longo do tempo.

"Esta é realmente a mais convincente visualização em fórum público que eu já vi,” disse o sr. Blaze, acrescentando que isso "mostra quão forte uma imagem, mesmo uma de relativamente baixa resolução, pode dar da localização." 

Em uma entrevista em Berlim, o Sr. Spitz explicou suas razões: "Era uma questão importante mostrar que isso não é algum tipo de jogo. Eu pensei sobre isso, se é uma boa ideia publicar todos esses dados, eu também poderia dizer, tudo bem, eu só publicarei isso por 5, talvez 10 dias. Mas então eu disse não, eu realmente quero publicar por seis meses completos."

Nos Estados Unidos, as companhias de telecomunicação não têm de comunicar precisamente qual material elas coletam, disse Kevin Bankston, um advogado da Eletronic Frontier Foundation, especialista em privacidade. Ele acrescentou que baseados em casos da justiça ele poderia dizer que "eles guardam mais disso e está ficando mais preciso."

"Telefones têm se tornado uma parte necessária da vida moderna," ele disse, contestando a ideia de que "você tem de abrir mão de sua privacidade para fazer parte do século 21."

Nos Estados Unidos há razões de cumprimento da lei e de segurança para as companhias telefônicas serem encorajadas a acompanhar seus clientes. Tanto o FBI como a DEA (Drug Enforcement Administration) tem usado registros de telefones celulares para identificar suspeitos e fazer prisões.

Se a informação é valiosa para a aplicação da lei, poderia ser lucrativa para marqueteiros. Os maiores provedores americanos de telefonia celular evitaram explicar o que exatamente eles coletam e para que eles usam.

Verizon, por exemplo, se recusou a falar, além de apontar para sua política de privacidade, que inclui: "Informações tais como registros de chamadas, utilização de serviços, tráfego de dados," a declaração diz em parte, pode ser usada para "fazer propaganda com base no uso de produtos e serviços que você já tem, sujeito a quaisquer restrições exigidas por lei."

Sense Networks, uma empresa que usa dados da AT&T, usa informações de localização anônima "para melhor compreender atividade humana agregada." Um produto, o CitySense, faz recomendações sobre a vida noturna local para os consumidores que escolhem participar, baseado em seu uso de telefone celular. (Muitas apps de smartphones já no mercado são baseadas em localização, mas isso com o consentimento do usuário e através de GPS, não dos registros da companhia de telefone celular.)

Por causa da história da Alemanha, os tribunais colocam uma maior ênfase na privacidade pessoal. O Sr. Spitz primeiro foi a justiça em 2009 para conseguir seu arquivo inteiro, mas a Deustsche Telecom se opôs.     

Por seis meses, ele disse, houve um 'jogo de ping pong' de cartas de advogados indo e vindo até que, isoladamente, a Corte Constitucional de lá decidiu que as regras existentes que governam a retenção de dados, além daqueles requeridos para faturamento e logística, eram ilegais. Logo depois os dois lados alcançaram um acordo: "Eu só obterei as informações relacionadas a mim, e não obterei todas as informações como eu estou pedindo, quem me enviou um SMS e assim por diante," disse o Sr. Spitz, referindo-se as mensagens de texto.

Mesmo assim, 35.831 pedaços de informações foram enviados para ele pela Deutsche Telecom como um arquivo codificado, para proteger a privacidade dele durante a transmissão.

A Deutsche Telecom, que possui a T-Mobile, provedora do Sr. Spitz, escreveu em um e-mail que armazenou seis meses de dados, como requerido pela lei, e que depois da decisão da justiça ela "imediatamente parou" de armazenar dados.

E um ano depois da decisão da justiça proibindo esse tipo de retenção de dados, há um movimento tentando obter que uma nova lei mais limitada passasse. O Sr. Spitz, um dos 26 membros do comitê executivo do Partido Verde, diz que liberou este material para influenciar neste debate.

"Eu quero mostrar a mensagem política de que esse tipo de retenção de dados é realmente muito, muito grande, e que você pode observar a vida da pessoa por seis meses e ver o que elas estão fazendo e onde elas estão."

Embora o potencial de abuso seja fácil de imaginar, no caso do Sr. Spitz, não havia muito revelado.

"Eu realmente gasto a maior parte do meu tempo em minha própria vizinhança, o que foi bastante engraçado para mim," ele disse. "Eu realmente não estou andando muito por aí."

Algum detalhe embaraçoso? "Os dados mostram que eu estou voando às vezes," ele disse, em vez de tomar um trem mais eficiente no uso de combustível. "Às vezes isso não é tão popular para um político Verde."

Fonte: The New York Times         


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domingo, 24 de abril de 2011

A Verdade - A real condição humana Parte 16

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sábado, 23 de abril de 2011

Vírus que atrasou programa nuclear do Irã é uma "ciberarma", diz hacker alemão

I constructed this image using :image:Computer...Image via WikipediaVírus que atrasou programa nuclear do Irã é uma "ciberarma", diz hacker alemão.

Por Renato Rodrigues, do IDG Now!

Para Felix "FX" Lindner, o Stuxnet envolveu o trabalho de uma equipe altamente sofisticada e um enorme tempo de testes.

O Stuxnet, vírus que pode ter atrasado em anos o programa nuclear iraniano, foi obra de uma equipe com no mínimo 10 pessoas e com mais de uma década de experiência no assunto. A opinião é de um expert no assunto, o hacker alemão Felix "FX" Lindner, pesquisador da empresa de segurança online Recurity Labs.

No entanto, ele refuta o uso do termo "ciberguerra" para definir a ação do Stuxnet. "Acho que guerra refere-se ao ato hostil de um Estado contra o outro, e não foi caso", disse. Mas ele não hesita em definir o vírus como uma "ciberarma".


FX acredita que, além de prejudicar o programa iraniano, o malware serviu como um aviso, algo como "olha do que somos capazes" ao regime fundamentalista.

FX, que esteve no Brasil a convite da Microsoft, conversou com o IDG Now! sobre o famoso malware, que foi desenvolvido especificamente para atingir instalações industriais com um modelo de controlador da empresa alemã Siemens – o mesmo usado nas centrífugas de urânio do Irã.


Lindner analisou o código do Stuxnet, e descarta que tenha sido desenvolvido na Alemanha, como cogitado por alguns analistas. "Estou certo de que não houve qualquer envolvimento alemão", disse.

Para ele, o Stuxnet envolveu o trabalho de programadores altamente capazes e "um enorme tempo de teste". FX considera o código do vírus "altamente eficaz, e conseguiu cumprir exatamente o que tinha por objetivo: danificar as centrífugas. E isso é bem difícil", afirmou.

O hacker acredita que pelo menos dois governos (um no desenvolvimento, outro na "entrega" do vírus) participou da criação do Stuxnet. No entanto, afirma, Israel poderia ter feito tudo sozinho. "Eles têm uma cópia da instalação nuclear iraniana, e poderiam ter feito todos os testes", argumenta.

Fonte: www.idgnow.com.br


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quarta-feira, 20 de abril de 2011

O homem invisível

Official presidential portrait of Barack Obama...Image via Wikipedia

O homem invisível

O bloqueio é completo, o controle do fluxo de informações é tão rígido e intolerante quanto a censura soviética ou nazista, com a diferença de que só vigora na grande mídia.

A controvérsia dos documentos inacessíveis, incognoscíveis e intocáveis de Barack Hussein Obama, que a mídia conseguiu abafar na base das chacotas, da rotulação caluniosa e da intimidação direta, voltou ao primeiro plano graças ao pré-candidato republicano à presidência, Donald Trump.

O Bam-bam-bam dos imóveis, além de ter dinheiro suficiente para não se intimidar com o bilhão de dólares da campanha de Obama (a maior verba de propaganda eleitoral da História), ainda conta com um trunfo decisivo: ele tem todos os seus documentos em ordem e sabe exibi-los de modo a espremer o concorrente contra a parede mediante a pergunta irrespondível, hoje espalhada em cartazes por todo o território americano: "Where is the birth certificate"? Se John McCain tivesse feito isso, não só teria vencido as eleições, mas teria jogado a carreira do seu adversário na lata de lixo. Obama seria agora conhecido como aquilo que realmente é: um pequeno vigarista que grandes picaretas colheram na rua para um servicinho sujo porque, malgrado sua absoluta falta de qualidades, tinha o physique du rôle: a cor da pele politicamente oportuna, uma bela voz para ler discursos no teleprompter e, melhor que tudo, a perfeita vulnerabilidade a chantagens em razão de sua falta de documentos e da sua biografia falsificada. Desde o início da campanha, afirmei que a identidade de Obama, muito mais que suas ideias e propostas, era o ponto digno de atenção, porque a conduta de um homem no poder não depende do que ele diz em favor de si, mas de quem ele realmente é.


Ora, as ideias e palavras de Obama foram abundantemente alardeadas, debatidas, enaltecidas e esculhambadas, mas querer saber algo da identidade da criatura para além da publicidade oficial tornou-se reprovável, pecaminoso, um tabu na mais plena força do termo.

A grande mídia inteira, a classe política dos dois partidos, os astros e estrelas de Hollywood e batalhões de burocratas zelosos uniram-se para esse fim. Nunca uma blindagem tão forte e uma guarda-de-ferro tão intolerante se ergueram para proteger da curiosidade pública, como se fosse um tesouro sagrado, o passado sujo de um embrulhão.


Esse passado inclui, entre outros mil e um vexames mal encobertos, uma história familiar toda falsa - e onde praticamente nenhuma declaração do personagem confere com os documentos existentes nem com os testemunhos de terceiros; a carreira universitária financiada por um bilionário saudita pró-terrorista, até hoje não se sabe com que propósito; mil e uma relações íntimas com organizações comunistas e radicais; a militância nas hostes de Saul Alinsky, empenhadas em desmantelar a previdência social e o sistema bancário para apressar o advento do socialismo; a inscrição num partido socialista, mil vezes negada em tom de dignidade ofendida, até que apareceu a carteirinha de militante e não se falou mais nisso; a fraude literária dos dois livros que lhe granjearam a fama de grande escritor, e que hoje se sabe terem sido escritos por seu amigo William Ayers; o mistério, tipo "exterminador do futuro", do alistamento militar assinado em 1988 num formulário impresso em 2008; a fortuna gasta com advogados para esconder praticamente todos os documentos pessoais que, bem ao contrário, cada candidato à presidência tem a obrigação de exibir ao público e aliás todos sempre exibiram. E assim por diante.


Como é possível que, com uma biografia tão escandalosamente suspeita, um político seja imunizado pelo establishment inteiro contra qualquer tentativa de descobrir quem ele é? Quem, entre as altas hierarquias de demônios, decretou que o país mais poderoso do mundo tem de aceitar um desconhecido como presidente, reprimindo a tentação de fazer perguntas?

O episódio da certidão de nascimento é só uma onda a mais num tsunami de obscuridades ante o qual o eleitorado só tem o direito de guardar respeitoso silêncio, cabisbaixo e compungido como se a trapaça grosseira fosse um mistério sacral.

Obrigar um povo a suportar isso, sob pena de rotulá-lo de "racista", é com certeza a exigência mais prepotente, a chantagem psicológica mais descarada de todos os tempos.

Porém, uma vez que esse povo aceitou votar na cor da pele sem perguntar o que vinha dentro da embalagem, ele terá de continuar cedendo e cedendo até à abjeção total, pois deu ao homem da raça ungida o direito de lhe impor qualquer exigência danosa e absurda sem deixar de estar, jamais, acima de qualquer suspeita.

O muro de proteção erguido em torno de Obama não foi desmontado depois das eleições.

Cresceu e tornou-se mais forte, a guarda-de-ferro mais agressiva, ao ponto de que praticamente nada do que o homem tem feito de maligno e fatal contra seu país chega jamais ao conhecimento do povo que o elegeu.

O bloqueio é completo, o controle do fluxo de informações é tão rígido e intolerante quanto a censura soviética ou nazista, com a diferença de que só vigora na grande mídia, deixando vazar informações na imprensa nanica e no rádio e buscando, segundo os ditames da engenharia social de ponta, não um utópico estrangulamento total mas apenas o domínio eficiente dos resultados estatísticos gerais.

No WorldNetDaily da semana passada, o colunista Craig R. Smith pergunta, perplexo: "Como pode Obama sair-se bem fazendo o que faz, sem que jamais se ouça um pio da grande mídia?"

O preço da gasolina e o débito nacional duplicaram desde que ele subiu à presidência, e nem um só jornal ou canal de TV dá o menor sinal de ter percebido que algo aconteceu. Ele demite 87 mil trabalhadores da indústria de petróleo numa só canetada, e não se ouve um soluço. Ele manda bombardear a Líbia sem a autorização do Congresso, e só o que se vê são louvores ao seu humanitarismo. Três trilhões de dólares da verba de "estímulos" - sim, trilhões, não bilhões - são espalhados sem nome de destinatário, e é como se uma moeda de 25 centavos tivesse sumido do bolso de um garoto de escola.

O homem dá um calote em milhares de credores legítimos da General Motors, enquanto distribui bilhões a picaretas sindicais seus amigos, e, a crermos no New York Times, na CNN, no Los Angeles Times e similares, ninguém disse um "ai".

Ele destroi a olhos vistos o melhor sistema de saúde do mundo, e a voz de milhões de prejudicados não ressoa na mídia nem como um vago sussurro de descontentamento. Metade do mundo clama para ele devolver seu Prêmio Nobel da Paz, e nada desse grito de revolta chega ao conhecimento do público americano.

Sem a menor sombra de dúvida, Obama foi colocado na presidência com a missão de destruir seu país, mas aqueles que o nomearam não o largaram desamparado na arena. Cercaram-no de todas as proteções necessárias para colocá-lo a salvo não só de críticas, mas até de perguntas. Obama pode fazer o que quiser, por mais obviamente desastroso e maligno que seja. Honni soit qui mal y pense.

Se, apesar disso, alguma informação ainda circula na internet ou no rádio, é só uma prova de que a falsificação perfeita não existe nem precisa existir. Quando Abraham Lincoln disse que não se pode enganar todo mundo o tempo todo, esqueceu-se de acrescentar que isso não é preciso: para obter os efeitos mais devastadores, basta enganar a maioria dos trouxas durante algum tempo - o tempo necessário para que a verdade, quando aparecer, já tenha de tornado apenas uma curiosidade de historiadores.

Quem quer que diante desse fenômeno, ainda imagine que a estrutura real do poder no mundo coincide com a hierarquia formal dos cargos públicos, com a ordem visível dos prestígios ou com as fronteiras geopolíticas convencionais, deve ser considerado um boboca incurável ou um espertalhão com agenda.

Fonte: www.midiasemmascara.org

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domingo, 17 de abril de 2011

Os carneiros incautos: Sinais que podem indicar que você faz parte do grande rebanho

Por uma Nova Ordem MundialImage by Caetano J. via FlickrOs Carneiros Incautos: Sinais Que Podem Indicar Que Você Faz Parte do Grande Rebanho

Autor: Giordano Bruno.


Milhões de pessoas de vários países do mundo começaram a acordar para a ameaça muito real do globalismo repressivo que está sendo planejado, aquilo que a elite financeira e os políticos que trabalham para ela frequentemente referenciam como "Nova Ordem Mundial". O movimento contra essa centralização de poder econômico e social ganhou tração em praticamente todas as esferas até o ponto em que a grande mídia já foi forçada uma vez ou outra a reconhecer sua existência e prevalência. Aqueles que trabalham há vários anos nesta organização ativista, que muitos chamam de "Movimento Patriota", ou "Movimento da Liberdade", já viram avanços incríveis na luta contra a desinformação e na propagação da verdade não-adulterada. Nosso trabalho passou a ser divulgado pelas pessoas em seus círculos de relacionamentos, de forma viral, e o número de membros em nossa organização teve um rápido crescimento. Entretanto, a tarefa de diluir a ignorância na população em geral ainda está longe de terminar.

Cada pesquisador, autor e produtor de documentários que lida com a questão da Nova Ordem Mundial sofre com a triste experiência de encontrar pessoas que estão quase que criminosamente ignorantes dos fatos, e isso acontece com muita frequência. Por um longo tempo, nossa frustração foi ampliada pela nossa incapacidade de definir especificamente o que faz essas pessoas serem do jeito como são. Será se algumas são apenas mentalmente inferiores e incapazes de processar os fatos com eficiência? Estão elas tão doutrinadas pelos grandes veículos da mídia dominante que não há mais possibilidade de retorno? Existe uma diferença inata nas faculdades intuitivas que torna algumas pessoas rápidas em identificar uma mentira, e outras lentas? Existem muitas teorias sobre isto, mas uma coisa é certa: em nossa busca para informar as massas, sempre haverá aqueles que serão incapazes de ouvir ou entender aquilo que temos a dizer, por mais factuais, racionais e refinados que sejam nossos argumentos. Nós agora chamamos a essas maravilhas da rusticidade intelectual de "carneiros incautos".

Os "carneiros incautos" podem ser encontrados em todos os países, em todas as etnias, em todas as organizações religiosas e em toda subcultura. Após anos de exame e experiência, tornou-se muito mais fácil para o Movimento da Liberdade identificar e categorizar as várias formas de carneiros incautos e entender os gatilhos na mente humana que fazem alguns ignorarem deliberadamente a lógica e a sabedoria. Já escrevi no passado sobre esses gatilhos, incluindo meu artigo "Sheeple: Why They Are The Way They Are".

Acredito que seja importante abordar a questão outra vez, especialmente à luz das tentativas recentes da mídia dominante, junto com a ADL (Antidifamation League) e a SPLC (Southern Poverty Law Center) de demonizar nosso movimento e nos retratar como os personagens rapaces dos desenhos animados na mente do público em geral, o que tornará as coisas ainda mais difíceis para nós no futuro próximo, se não estivermos preparados. Para aqueles que estão no movimento, saber quando você está lidando com um carneiro incauto, por que eles funcionam cognitivamente daquele modo e como você pode conseguir contornar seus bloqueios mentais é de máxima importância hoje. Cada nova pessoa que é despertada a respeito do abismo em que está prestes a cair pode oferecer uma pequena ajuda para enfrentar a tirania e defender a liberdade de pensamento. Cada pessoa é importante. Com o mundo à beira da ruína financeira e política devido às manipulações e à própria mecânica do elitismo, precisamos trabalhar mais arduamente do que nunca antes.

Identificando os Carneiros Incautos

Nem todos que estão ignorantes ou que não receberam educação sobre os detalhes intrincados do globalismo, do funcionamento dos Bancos Centrais e da Nova Ordem Mundial, são necessariamente "carneiros incautos". Todos nós, um tempo ou outro no passado, estivemos praticamente sem pista alguma sobre as operações reais do nosso governo e da nossa economia por trás da proverbial cortina. Descobri que muitas pessoas estão bastante abertas para as informações que disponibilizo, desde que eu faça isso de um modo que não seja imediatamente massacrante para elas, e desde que eu apresente evidências sólidas para confirmar cada uma de minhas afirmações. É importante poder fazer a distinção entre aqueles que realmente têm o raciocínio lento e aqueles que simplesmente não receberam uma exposição adequada dos fatos.


A seguir, vou listar minhas observações sobre os vários "tipos" de indivíduos incautos e como reconhecê-los. Tenha em mente que algumas pessoas podem se encaixar em mais de uma categoria.

O Incauto Feliz da Vida. Também conhecido como "Mauricinho" ou "Patricinha". A vida é uma festa para estas pessoas. Desde que elas não sejam afetadas pelas circunstâncias imediatas dos problemas que estejam ao seu redor, elas não poderiam se preocupar menos com política, economia, guerra ou com a enganação do governo. Elas podem até estar cientes dos fatos terríveis que estão por trás de alguma questão, mas enquanto a rotina de sua existência neste mundo permanecer intacta, elas têm pouca motivação para mudar seu modo de pensar, ou mudar seu mundo. Na verdade, alguns Incautos Felizes da Vida gostam de uma ou duas catástrofes aleatórias, pois isso serve de assunto para as conversas rápidas em volta da máquina de fazer café na empresa. Os principais interesses deles são o consumismo irrestrito (o acúmulo de coisas desnecessárias) e experiências sexuais sem envolvimento emocional (o acúmulo de uma falsa autoconfiança). Em grande parte, o que eles sabem sobre o mundo foi derivado dos quinze minutos diários assistindo ao noticiário das principais emissoras de televisão. Frequentemente, eles repetem alguns pontos que ouviram nos principais canais de notícias, mas raramente têm alguma ideia original.

Já observei que esses homens e mulheres são normalmente do extrato mais alto da classe média, de famílias de colarinho branco. Provavelmente eles foram mimados e protegidos do sofrimento que existe do lado de fora da bolha de conforto em que nasceram e, provavelmente, nunca tiveram de lutar para conseguir alguma coisa na vida, o que lhes deu um senso audacioso de possuir direitos. Muitas dessas pessoas rompem com esse padrão mental por sua própria conta. Já conheci vários casos assim. Outras, porém, se recusam a ver o óbvio, a não ser que sejam confrontadas com a possibilidade de virem a perder algo se não tomarem uma atitude.

O Incauto Metido a Intelectual. Este é meu tipo favorito. Estas pessoas pensam muito de si mesmas; têm uma autoestima muito elevada. Algumas até mesmo se veem como parte da elite (embora a maioria não seja). Normalmente, são pessoas da "classe profissional", e são médicos, advogados, bancários, investidores, professores universitários, cientistas, etc.; algumas podem ainda não ter saído da universidade, porém já começam a demonstrar um complexo de superioridade.

O Incauto Metido a Intelectual acredita que o mundo da academia não comete erros, ao contrário dos verdadeiros eruditos, que sempre têm a sabedoria de questionar as conclusões da academia. Para mim, um diploma de uma universidade de primeira linha é pouco mais do que um pedaço de papel de 100 mil dólares; ele não me diz nada sobre a verdadeira inteligência da pessoa que o ostenta. Basta somente olhar para os analistas financeiros "profissionais" da grande mídia, que cegamente apoiaram a economia keynesiana e se recusaram a reconhecer as bolhas que estavam sendo criadas pelas taxas de juros artificialmente baixas fixadas pelo Sistema da Reserva Federal (um banco central privado) e a mentalidade do dinheiro de graça. A cara formação educacional deles não serviu para nada e a economia mundial está agora em um ruinoso declínio.

A conclusão é que, em grande parte, a "educação superior" é, na verdade, doutrinação. As pessoas que obtém diplomas em Economia aprendem aquilo que o sistema financeiro quer que elas aprendam, e nada mais. O mesmo se aplica a qualquer outro campo de estudo em que as informações são extremamente centralizadas e filtradas. Todavia, o Incauto Metido a Intelectual têm uma fé tão malcolocada na torre de marfim de sua universidade de primeira linha que assume que atingiu o pináculo do conhecimento. Aqueles que não entram nesse sistema como o Metido a Intelectual entrou, passam a ser ignorados ou ridicularizados sempre que apresentam uma opinião diferente.

Esse tipo de carneiro incauto é movido pelo desejo de obter respeito, poder e, algumas vezes, admiração e adulação servis. Na verdade, para eles, ser inteligente é menos importante do que conseguir fazer os outros acreditarem que eles são inteligentes sem questionamentos. Quando desafiados a provarem sua inteligência, eles frequentemente respondem com indignação. Eles nunca, ou raramente, consideram a possibilidade que possam estar errados em qualquer assunto, especialmente se for um assunto ligado à sua formação universitária. Quando se veem enfrentando alguém que tenha uma melhor compreensão sobre um assunto, eles não cedem. Em vez disso, recorrem às táticas subversivas de debate para confundir a discussão, saem pela tangente para evitar o confronto direto e, quando estão realmente encurralados, proferem frases usando um vocabulário obscuro, na tentativa de impressionar os outros e desviar a atenção do fato que eles não têm ideia sobre aquilo que estão falando.

Os Incautos Metidos a Intelectuais são fáceis de identificar pelo seu comportamento arrogante. Eles tendem a se distanciar de canais de televisão como FOX e CNN e leem publicações como Forbes e Foreign Affairs (a revista oficial do CFR, o Conselho das Relações Internacionais), que ainda são propaganda, porém de uma natureza mais complexa. Eles respondem à maioria dos argumentos com um sorriso, devido ao excesso de confiança, até que percebam que estão sendo vencidos, e então tendem a perder a compostura. É necessário que eles passem por muitos embaraços em público para que comecem a corrigir seus modos.

O Incauto "Idiota da Classe Trabalhadora". Também conhecido como "bom sujeito". (Nota especial: Venho de uma formação paralela, de modo que estou muito familiarizado com esse tipo de indivíduo.) Você poderia pensar que as pessoas que pensam de si mesmas como conservadoras estariam cientes do ímpeto rumo ao governo global e ao fato que grupos como a Al-Qaeda sejam um conto da carochinha para nos distrair da verdadeira ameaça: o elitismo socialista misturado com os interesses das grandes empresas e com a burocracia inchada do governo federal. Aparentemente, este tipo de carneiro incauto gostaria de ouvir falar sobre o assunto, porém o jogo de futebol já começou na televisão, a mulher está reclamando de alguma coisa e as crianças não param de rabiscar as paredes da casa. Tal é a vida de um homem sem prioridades válidas.

Essas pessoas são normalmente subservientes ao neoconservadorismo, uma ideologia que é estranhamente idêntica ao socialismo com uma inclinação empresarial. Mussolini tinha um nome para essa combinação, mas a palavra agora fugiu da minha lembrança...

Não é que elas gostem do grande governo, do socialismo e da perda de suas liberdades, é simplesmente que elas são ignorantes demais para perceber que é para isto que estão contribuindo quando apoiam o atual Partido Republicano. Esses carneiros incautos são muito competitivos. Infelizmente, porém, eles não alcançaram muitas realizações em suas vidas, o que os forçam a viver substitutivamente por meio dos sucessos dos outros, como equipes esportivas, personalidades políticas, e soldados enviados aos buracos do inferno em países do Terceiro Mundo para matar os "caras maus". Ganhar, independente se a luta é legítima ou justificada, está no alto da lista para o Idiota da Classe Trabalhadora.

Eles gostam de acreditar que têm um profundo relacionamento com sua consciência, o que aumenta a dor quando alguém tenta explicar alguma coisa para eles. Esses homens estão justificados em suas próprias mentes por um conjunto de falácias lógicas que deixaria qualquer psicólogo chocado. Ser racional não é importante para aqueles que são veementemente justos aos seus próprios olhos. Eles são os "bons sujeitos", qualquer um que discorde deles é um "mau sujeito", e isto é tudo. A mentalidade deles os torna muito fáceis de enganar e muito fáceis de liderar.

O Idiota da Classe Trabalhadora adora assistir a televisão. Mais de dois ou três dias sem televisão e ele começa a tremer como um viciado em drogas sem consumir sua dose habitual. Ele assiste à programação da FOX religiosamente, porém não comentaristas inteligentes, como Andrew Napolitano. Ele gosta muito mais de tipos psicóticos, como Bill O'Reilley, que profere bobagens sem fundamento. Quando encurralado em uma discussão, esse tipo de carneiro incauto tenta todo truque que conhece para depreciar ou intimidar seu oponente. Quando isso não funciona, ele não vê problemas em recorrer à violência. Como convencer este tipo de carneiro incauto? Encontre uma personalidade de mundo esportivo, um republicano proeminente, ou um militar que fale abertamente sobre a N.O.M. (existem alguns por ai). Somente então ele tirará as vendas dos olhos.

O Incauto da Nova Era. Também conhecido como "coletivista assumido". Não deve ser confundido com as pessoas que fazem estudos legítimos sobre mitologia, espiritismo e os ensinos do passado antigo. Estas são as pessoas que leem livros descartáveis como O Segredo e acham que realmente aprenderam um segredo.

Você não precisa caminhar sobre ovos com os Incautos da Nova Era ao falar sobre a N.O.M. É provável que eles abordem você sobre o assunto. O problema é que eles acham que é a melhor coisa desde que inventaram as varinhas de incenso perfumado! Por quê? Porque a visão deles de uma ordem mundial vem de uma sobreexposição às fantasias do tipo Jornada nas Estrelas e a uma forma subversiva de propaganda que gosto de chamar de "pensamento positivo".

Em sua maioria, os aderentes da Nova Era são pessoas que em um ponto ou outro em suas vidas enfrentaram alguma dificuldade muito grande, ao contrário do Incauto Feliz da Vida. Entretanto, em vez de permanecerem firmes na luta, eles cederam e se encolheram como uma bola, para nunca mais fazerem qualquer esforço real em nada substancial novamente. Em geral, eles fazem desculpas complexas para si mesmos, e adotam conceitos filosóficos do Oriente que não compreendem de verdade. Zen se torna uma desculpa para ignorar o resto do mundo e focar a atenção em algo irrelevante, como tecer cestos com palha de palmeira. O Carma se torna uma desculpa e justificativa para qualquer evento ruim. A consciência de si mesmo se confunde com centrar-se em si mesmo. Enquanto os Incautos Felizes da Vida enfocam superficialmente o mundo exterior, os aderentes da Nova Era enfocam superficialmente seu próprio mundo interior.

O Incauto da Nova Era não sai pelo mundo decidido a corrigir ativa e fisicamente os problemas. Eles seguem a visão do pensamento positivo, que é ignorar as coisas ruins e desejar que elas desapareçam, ou fazê-las desaparecer com "o poder da mente". Não, não estou brincando. Todo aderente de Nova Era que já encontrei adere obstinadamente à crença que se eles se fixarem em bons pensamentos e desejarem aquilo de forma ardente por tempo suficiente, sua "energia mental" invisível mudará o meio ambiente para eles. "Se todos fossem cegamente otimistas sobre todas as coisas, nossa sociedade seria perfeita", eles pensam consigo mesmos. Detesto ter de dar as más notícias para eles, mas nenhuma quantidade de "vibrações positivas" interromperá a implosão inflacionária do dólar, ou impedirá as pessoas que preferiram deliberadamente ignorar suas consciências de fazerem coisas terríveis.

Passei duas décadas praticando artes marciais, de modo que conheço bem a ideia da energia espiritual e mental. Entretanto, nas artes marciais, você aprende (corretamente, creio) que desenvolver o foco interior somente o prepara para a luta, porém não faz a luta desaparecer. A Nova Era na verdade pode ser resumida como uma tentativa de cortar as arestas e agrupar respostas fáceis para os problemas muito complexos e intrincados da vida. É a metodologia de negação do preguiçoso, em que não existe uma realidade concreta, somente "pontos de vista". Isso produz uma mentalidade de colmeia, porque a busca pelo individualismo é em si mesma uma maratona exaustiva, que eles não querem empreender. O coletivismo aberto e declarado é muito mais fácil. Tudo o que você precisa fazer é seguir o enxame. Além disso, como os aderentes de Nova Era forçam a si mesmos a se tornarem tão maleáveis, ao longo dos anos eles irão irrefletidamente se adaptar a qualquer circunstância terrível. Se a realidade é somente um "ponto de vista", então por que não pensar nas guerras e holocaustos como distúrbios ilusórios no tempo?

O único modo que já descobri de convencer os Incautos da Nova Era é mostrar sucintamente para eles que a Nova Ordem Mundial que as elites globais estão construindo não é a mesma que eles gostam de imaginar. Fazer com que eles leiam os documentos da ONU sobre governança global e documentos do governo federal, como o PDD 51 (uma Ordem Executiva que dá poderes ditatoriais ao presidente Obama no caso de alguma emergência) e o Programa de Trabalho Para Presos Civis pode ajudar. Provavelmente, eles ainda acharão que um governo mundial único é uma boa ideia, porém pelo menos não apoiarão a versão das elites.

Os Incautos "Metidos a Ativistas". Também conhecidos como "rebeldes com muitas causas e sem conhecimentos suficientes". Pelo menos estas pessoas estão dispostas a deixar suas casas e lutar por alguma coisa, mesmo sabendo pouco, ou quase nada, sobre aquilo pelo que estão lutando. O problema é que a falta de visão e de uma compreensão profunda da maioria das questões os torna muito susceptíveis à manipulação. Estes são os "idiotas úteis" sobre os quais tanto ouvimos falar; as pessoas que apoiam os grupos anarquistas que promovem ideais socialistas (o que é uma contradição, pois o socialismo é contrário aos dogmas do verdadeiro anarquismo), as pessoas que acreditaram em tudo o que ouviram da Unidade de Pesquisas Climáticas, da Universidade de East Anglia, sobre aquecimento global, embora esse órgão nunca tenha liberado os dados das fontes primárias que provem que aquilo que eles diziam era verdadeiro, as pessoas que acusam o capitalismo e o livre mercado pelo colapso econômico, embora não tenhamos o capitalismo legítimo e o livre mercado há quase um século. Sem conhecer os fatos que estão por trás dessas questões, como alguém pode se envolver eficazmente nelas?

Os Incautos Metidos a Ativistas protestam não tanto para mudar o mundo, mas para se sentirem como estivessem mudando o mundo. Ser parte de algo maior, mesmo que seja uma tapeação, é algo que dá grande motivação. Essas pessoas acham que compreendem as operações da política e da cultura, mas as fontes de informações que elas usam são na verdade estreitas e enviesadas. A NPR (National Public Radio, http://www.npr.org), por exemplo, não é uma fonte confiável de notícias, e somente por que eles falam com uma voz monótona e com um sotaque britânico não significa que estejam informados sobre as tendências sociais subjacentes, ou que sejam objetivos. A maior parte do jornalismo "progressista" é meramente o equivalente esquerdista da FOX: altamente saturado com desinformação e apertando botões para despertar as emoções. Isso ajuda a criar uma subcultura que vê a si mesma como "alternativa", quando na realidade é o outro lado da mesma moeda do falso e velho paradigma.

A vantagem de lidar com os Incautos Metidos a Ativistas é que eles entendem que algo está muito errado no mundo. Isto é mais do que a maioria dos outros incautos consegue entender ao longo de toda a sua vida. A chave é mostrar para eles a imprecisão das fontes de informação em que eles confiam e fazê-los sair da armadilha mental da falsa esquerda/direita. Enquanto continuarem a acusar a "direita" por todos os problemas do planeta, enquanto continuarem a acusar os adversários genéricos e fictícios que foram criados para eles pela mídia, nunca compreenderão por que nosso país continua no caminho para a autodestruição, a despeito de todos os seus discursos públicos.

Argumentos Comuns dos Incautos
A seguir estão alguns dos argumentos mais utilizados pelos carneiros incautos, bem como as respostas racionais para eles:

1) A N.O.M. é apenas uma "teoria da conspiração". Ponha de lado o fato que os políticos e os líderes das finanças falam constantemente sobre a Nova Ordem Mundial em seus discursos, livros ou em entrevistas na televisão. A tentação aqui é chamá-los de incautos e iniciar uma troca de insultos. Quando alguém nos acusa de sermos "teóricos da conspiração", o que ela está realmente dizendo é que somos mentirosos, loucos, ou ambas as coisas. Logicamente, chamar alguém de mentiroso ou de louco não invalida seus argumentos. Ataques à personalidade como este têm o objetivo de interferir ou enfraquecer uma discussão legítima e lógica. Force o incauto a tratar a informação que você apresentou, em vez de permitir que ele faça da sua personalidade o assunto do debate. Esta regra também se aplica a você. Não chame a pessoa de "carneiro incauto" sem fundamentar sua afirmação e sem demonstrar como as crenças dela são inconsistentes.

2) Sou bem-informado e nunca fui um "carneiro". A maioria dos seres humanos, independente do tempo em que vive, acha que compreende todas as coisas. Até mesmo na Idade Média, as pessoas achavam que tinham atingido o pináculo da compreensão. Elas são capazes de perpetuar essa ilusão porque raramente são desafiadas a provar a precisão de suas informações ou a sabedoria em suas perspectivas. Desafie o conhecimento delas em questões específicas, e mostre para elas que sempre existe algo mais a aprender.

3) Não sou um "carneiro incauto"! Vocé é, porque acredita em teorias da conspiração. Um dos principais fios que ligam todos os carneiros é que eles acreditam naquilo em que creem para que possam pertencer a um grupo, para que possam ser parte de uma maioria. Aprofundar-se na pesquisa sobre a N.O.M. é a última coisa que alguém faz para "se encaixar". A simples menção dela já afasta os amigos, familiares, potenciais pessoas para namorar, etc. Ninguém segue estas informações porque espera se sentir aceito pelas massas. Quem segue é porque sabe que é a verdade.

4) A N.O.M. não é possível porque envolveria um número muito grande de pessoas. Alguém deixaria o gato sair da bolsa em algum momento. Na verdade, as elites globais permitem que o gato saia da bolsa constantemente. Elas falam de forma bem aberta sobre os planos para o governo mundial, o controle financeiro global, o controle e redução da população, e redigem leis que têm o propósito de limitar ou remover as liberdades civis.

5) Você está conectando pontos que não existem. Nem eu, nem qualquer outro pesquisador precisa "conectar os pontos" quando temos as admissões públicas e os documentos das próprias elites.

6) Você está apenas disseminando o medo para chamar a atenção. O termo "disseminar o medo" indica o uso de mentiras para induzir a histeria. Se as informações que apresentamos são verdadeiras e suportadas por fatos tangíveis, então como as outras pessoas são afetadas por elas não é problema nosso; é problema delas. Francamente, aprender a verdade deve fazer uma pessoa se sentir capacitada, não histérica.

7) Tudo é simplesmente um caos. Não existe este negócio de uma conspiração organizada para controlar o mundo. Os eventos que eles veem como caos fazem perfeito sentido para nós porque temos uma compreensão das informações que eles não têm. É simples assim. Os numerosos movimentos em um complexo cronômetro podem parecer como caos para alguém que não saiba o que é um cronômetro, ou o propósito das engrenagens e dos ponteiros. Tente explicar o conceito de cor para um cego. Sem um relato completo dos fatos, é muito difícil para alguém saber alguma coisa. Além disso, uma rápida consulta em qualquer enciclopédia, mesmo aquelas que passam por uma forte edição, revelará numerosas "conspirações" ao longo da história por pequenos grupos de homens para governar o mundo conhecido à custa do restante da população. Por que isto foi perfeitamente possível um século atrás, ou cinquenta anos atrás, mas não seria hoje?

8) Sim, sei que a N.O.M. existe, mas e daí? Não podemos impedi-la, então simplesmente viva sua vida e divirta-se enquanto puder. O niilismo é o pior tipo de doença mental, porque permite que uma pessoa cumpra constantemente suas próprias profecias por meio da omissão. Quando se trata de um progresso cultural, não existe este negócio de cenário intransponível. Qualquer coisa pode ser realizada com a quantidade certa de inteligência e de esforço. Os niilistas não se esforçam para corrigir os problemas com os quais são confrontados, depois dizem que estavam certos em serem niilistas porque nada mudou. Temos uma responsabilidade não apenas com nós mesmos, mas com o futuro. Temos uma responsabilidade de lidar com os problemas do presente, em vez de empurrá-los para a próxima geração.

9) É nossa falha que os globalistas perpetrem assassinatos e permaneçam impunes. A maioria de nós é simplesmente tola demais. Isto é parcialmente correto. A pessoa mediana compartilha parte da culpa por não se educar a respeito das circunstâncias atuais, e por não tomar uma atitude. Entretanto, são as elites que iniciam os crimes que depois somos forçados a encarar ou ignorar. São elas que literalmente gastam bilhões de dólares em propaganda destinada a nos manter em uma névoa. Portanto, no fim, a maior parte da culpa é das elites, não do povo.

10) O que há de tão ruim com um governo global? Seria o fim das guerras, certo? Um governo mundial criado com base em uma estrutura coletivista e governado por homens que acreditam que sejam "genética e filosoficamente superiores" ao resto de nós não corrigiria coisa alguma. Ele somente tornaria nossos problemas atuais piores. A guerra seria perpétua, pois sempre haverá povos que lutarão para se livrarem do despotismo, e até os governos planetários precisam criar o medo para manipular a população a caminhar em direção a certos objetivos. Nossa economia será equalizada, o que significa dizer que ela será igualmente opressiva e feudal para todos. Além disso, as liberdades que usufruímos hoje serão uma coisa do passado amanhã. Qualquer pessoa que acredite realmente que mais governo nos torna mais "protegidos" não é apenas ingênua, mas é realmente um "carneiro incauto".

Rompendo a Barreira dos Incautos
Os carneiros incautos podem mudar. Já vi isto acontecer em diversas ocasiões. Se o incauto com o qual você está lidando em um determinado momento for um estranho ou um mero conhecido, talvez você ache que não compense o imenso esforço necessário para esclarecê-lo para os problemas que estão diante de nós. Mas, se o indivíduo for alguém de sua família, ou uma pessoa querida, você pode não ter escolha senão ir em frente. Não há nada pior do que ver as pessoas com as quais você se preocupa sofrerem por que você não conseguiu adverti-las dos perigos iminentes.

As seções acima podem ajudar a facilitar o processo de despertar um membro do rebanho, embora os melhores esforços serão desperdiçados sem paciência e persistência. Em toda pessoa existem barreiras e portas para a verdade. O truque é encontrar as chaves que abram essas portas e rompam as barreiras. Existem alguns que dirão ser fútil tentar, que devemos deixar tudo como está e que muitos já não podem mais ser ajudados. Discordo. Se isto fosse verdade, então o Movimento da Liberdade não estaria fazendo os tremendos avanços que está conseguindo atualmente. Não chegamos onde estamos agora desistindo quando as águas se tornaram turbulentas, e acredito que quando alguém escrever ou falar sobre esta época, será nossa perseverança sobre tudo o mais que será lembrada. É uma tarefa árdua derrotar um adversário que não pode ser dissuadido, que não pode ser forçado a desistir. É praticamente impossível derrotar esse mesmo adversário quando ele também está certo. Para aqueles na Nova Ordem Mundial, somos esse tipo de adversário. Desde que não vacilemos, o número de carneiros incautos diminuirá com o tempo, sendo substituído por indivíduos vibrantes e conscientes, e as ambições deturpadas dos globalistas não se concretizarão.

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 Autor: Giordano Bruno, artigo original publicado em http://neithercorp.us/npress/?p=287
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/carneiros.asp




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sábado, 16 de abril de 2011

Anjos e Demônios (Análise) - Como Hollywood Espalha Desinformação

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Fundamentos da Nova Ordem Mundial


Fundamentos da Nova Ordem Mundial

Desde o período 1989/1991, que caracterizou o processo de desintegração da União Soviética, a oligarquia anglo-americana considerou que tinha chegado o momento de consolidar a idéia do “governo mundial” sobre os escombros dos Estados Nacionais soberanos. Nesse contexto, coube ao presidente dos EUA, George Bush, de mãos dadas com a primeira ministra britânica Margaret Thatcher, anunciar ao mundo o advento de uma “nova ordem mundial”, uma ordem imperial para impor um sistema de “livre comércio” – a “globalização” – baseada no malthusianismo sob diversas roupagens, e dentre elas, o ambientalismo radical. O ponto de partida do processo foi a impiedosa ação militar multinacional desfechada contra o Iraque, em 1991, que devastou a nação.


Nos USA, e em particular o governo Clinton (especialmente em seu segundo mandato, a partir de 1997), acossado por uma série de escândalos fabricados pelos estrategistas do establishment, concedeu o virtual comando da política externa do país a um grupo encabeçado pelo vice-presidente Al Gore Jr. Este, que construiu grande parte de sua carreira política com uma exploração demagógica e oportunista do ambientalismo, é um malthusiano radical, como revela em seu livro «Earth in the Balance».

A função da OTAN

A intenção de instrumentalizar a OTAN para travar conflitos por recursos naturais (e, eventualmente, por questões ambientais) vem sendo acompanhada, desde o início da década de 1990, por um “esverdeamento” das Forças Armadas e dos serviços de inteligência do eixo anglo-americano. Segundo Timothy Wirth, então subsecretário de Estado para Assuntos Globais dos USA, durante a conferência de segurança ambiental do hemisfério ocidental (Pentágono, Miami, junho/97), «… a proteção dos recursos naturais é hoje um assunto legitimamente militar». Uma das hipóteses de conflito do Pentágono para as próximas duas décadas é uma intervenção na Amazônia brasileira, para evitar danos ambientais que possam, eventualmente, provocar impactos sobre os interesses estadunidenses.

As quatro diretrizes fundamentais da “nova ordem mundial

① o deslocamento dos conflitos mundiais do eixo Leste-Oeste para o eixo Norte-Sul;
② a institucionalização do conceito de “soberania limitada” nas relações institucionais;
③ a imposição da “globalização” às economias de todo o mundo, com a disseminação de políticas neoliberais a praticamente todo o setor em desenvolvimento; e
④ a instituição de um regime de “apartheid tecnológico” aos países em desenvolvimento, restringindo-lhes o acesso às tecnologias avançadas, sob o pretexto de obstaculizar possíveis usos militares destas.

A eliminação do Estado Nacional soberano

De acordo com os planos de longo prazo do establishment britânico, a década de 1990 deveria assinalar o início do fim da era do Estado Nacional. Em seu lugar, os estrategistas oligárquicos tencionam estabelecer uma nova ordem imperial, em parte dirigida por instituições supranacionais, como a ONU. A eliminação do Estado Nacional é uma política britânica desde a Revolução Americana, e este plano particular, agora em implementação, data do período anterior à Segunda Guerra Mundial, e está por trás de muitas operações estratégicas anglo-americanas desde aquela época, como a guerra genocida sérvia na Croácia e na Bósnia, a fome forçada na Somália, e as políticas de condicionantes econômicas do FMI, que estão matando a América do Sul e a África, e devastando cada vez mais o Leste europeu.

O objetivo maior dessas ações é criar uma série de profundos choques psicológicos e mudanças políticas que fomentem aquilo que o Instituto Tavistock denomina de “mudança de paradigma cultural”. Tal mudança ocorre quando o conceito anterior de identidade própria e visão do mundo da população-alvo é, abruptamente, mudado para outro, ardentemente planejado. De acordo com os planos, os anos 1990 deveriam marcar o triunfo do novo paradigma imperial, sobrepondo-se ao antigo paradigma correspondente ao Estado Nacional soberano.

ONGS versus Estados Nacionais

Entre os dias 13 e 19/novembro/1989, o SIGMA – Programa para Inovações Sociais em Gerenciamento Global da Case Western Reserve, de Cleveland, USA, deu início a uma série de conferências sobre o uso de ONGs para terminar a era do Estado Nacional. Os anos 1990 foram identificados como o período em que isto começaria a ocorrer. A teoria apresentada foi desenvolvida pelo Instituto Tavistock.

Uma série de artigos foi escrita na revista do Tavistock, a Human Relations, enfatizando que os poderes dos Estados Nacionais deveriam ser drasticamente cortados, se o mundo quisesse resolver uma série de desafios globais, identificados pela ONU e outras organizações. Segundo eles, tais desafios incluíam o crescimento populacional, o esgotamento dos recursos naturais, o aquecimento global, o desflorestamento tropical, a perda de biodiversidade, a fome crônica e a subnutrição, a injustiça e a violação de direitos humanos, o aumento do terrorismo e da violência comunitária e o eterno potencial de holocausto nuclear.

Para sobrepujar as alegadas «limitações do passado», diziam, era necessário a rápida disseminação de uma «consciência global». [...] e que as ONGs estavam melhor equipadas para fomentar o crescimento dessa “consciência global”. [...] O essencial dessas organizações, afirmam, é que elas transcendem as fronteiras nacionais, já que existem como entidades que estão além do Estado Nacional.

Uma era de mudanças

Nas conferências do SIGMA, a socióloga Elise Boulding afirmou que os anos 1990 presenciariam a maior transformação social ocorrida no mundo desde o século 13 – a qual seria dirigida pelas ONGs. Viúva do proeminente economista do Clube de Roma, Keneth Boulding, e popularizadora dos conceitos do Tavistock, ela identificou o período atual como uma “era axial”. Segundo ela, uma “era axial” é um período em que povos, idéias e tradições culturais de regiões grandemente diferenciadas se juntam num «grande florescimento da criatividade humana». A grande tarefa dos anos 1990, tornada possível pela vindoura “era axial”, seria a de fomentar o “transnacionalismo” – a concepção de que as identidades humanas devem ultrapassar as fronteiras nacionais – e rejeitar os «atuais nacionalismos centrados nos Estados».

A civilização global

Nas conferências promovidas pelo SIGMA, a partir de 1989, Howard Perlmutter, professor de “arquitetura social” da Escola de Administração Wharton, e líder de fato do Instituto Tavistock nos USA, relatou como a civilização global poderia ser montada. [...] Ele já estudara o fenômeno nos anos 50, quando assessorava empresas transnacionais do establishment anglo-americano em estratégias de expansão mundial. Mais recentemente, ele encabeçou um grupo que estudava os mecanismos pelos quais a Europa e os EUA poderiam bloquear a disseminação “descontrolada” de tecnologia ocidental avançada para os países do Terceiro mundo.

Perlmutter identifica como a primeira civilização global a ser caracterizada por uma nova «ordem mundial que compartilhe valores, processos e estruturas, com o que nações e culturas se abram à influência mútua». Há também um reconhecimento das identidades e diversidades dos povos… Diferentes ideologias e valores devem cooperar e competir, mas nenhuma ideologia prevalece sobre as outras, afirma.

Os modelos de sociedades e as mudanças de paradigmas

A principal característica do período atual (segundo Perlmutter) é a ocorrência de uma “mudança de paradigma” de uma sociedade que denominaram de “Modelo Industrial” (ou Paradigma I), para o “Modelo Simbiótico e Societário” (ou Paradigma S), através de um modelo intermediário, ou seja, o “Modelo Desindustrial” (ou Paradigma D). Isso significa que a desintegração do Modelo Industrial sob o ataque de forças sociais definidas pelo Modelo Desindustrial (Paradigma D, que é o das ONGs), eventualmente conduzirá à uma “Nova Ordem Mundial” – representada pelo Modelo Simbiótico e Societário (o Paradigma S).

Características gerais do Modelo Industrial em curso: prevalência da eficiência sobre a preocupação com as pessoas; lucro a curto prazo sem preocupação com conseqüências; preocupação secundária com o meio ambiente; prevalência da competição sobre a cooperação; etnocentrismo; prevalência da lógica na qual a dominância e a dependência constituem uma preocupação central nas relações societárias e inter-societárias.

Já o Modelo Desindustrial (Paradigma D) caracteriza-se pelos seguintes valores característicos: ambientalismo; feminismo; o “pequeno é bonito” (small is beautiful); pensamento intuitivo; preocupação com a extinção das espécies; questionamento da sustentabilidade da industrialização. Este paradigma “D” se caracteriza pela idéia de “limites”.

Uma sociedade baseada em tal lógica seria um mundo transformado em «…arquipélagos de comunidades pequenas e grandemente autocentradas».

Segundo Perlmutter, nem o Paradigma I (Modelo Industrial), nem o Paradigma D (Modelo Desindustrial) constituem bases viáveis da civilização global, já que a continuação do primeiro pode levar à extinção da espécie humana, enquanto que a do segundo pode provocar uma fuga utópica do mundo real.

Análise e comparação entre os valores dos três paradigmas

Paradigma I: ciência ocidental; tecnologia como fonte de conhecimento; medicina ocidental; estilo ocidental de capitalismo como modelo, com defesa da “terapia de choque econômico”;

Paradigma D: verdades orientais como fontes de sabedoria perene; medicina oriental (p.ex. ervas medicinais); rejeição do capitalismo puro; importância da agricultura tornando a industrialização menos relevante para os países muito endividados;

Paradigma S: complementaridades globais entre conhecimento, sabedoria e visões espirituais (com respeito às diferenças), diferentes enfoques científicos produzindo descobertas fundamentais. Observação: aqui fica patente que um conflito manipulado entre os Paradigmas I e D representa, simplesmente, um esforço imperialista de impedir que as conquistas positivas da civilização ocidental sejam irradiadas entre o antigo setor colonial; e elementos de livre mercado aceitos largamente, com grande variedade de propostas de “redes de segurança social”.

Observação: aqui, no Paradigma S, a intenção é forçar o Terceiro Mundo a aceitar formas modificadas de domínio colonial, tornadas palatáveis por um processo de conflito e conciliação. No caso acima, todas as alternativas acabarão por destruir a nação.

Os objetivos da “ciência social” hoje

O próprio Perlmutter antevê o seguinte cenário: os esforços europeus e estadunidenses para impor a “ocidentalização homogeneizada” – a universalização do Paradigma I levam a fatos como a disseminação de vídeos de rock no Nepal, e à imposição da “terapia de choque” no Leste Europeu. Isso provoca uma tendência de «…reação xenófoba à crescente interdependência em todas as áreas». Esta reação se torna uma fonte de revivescência de rivalidades étnicas e religiosas que podem tornar-se hostilidades mortais. A universalização dessa contra-reação seria a vitória do Paradigma D.

A universalização do Paradigma D levaria à fragmentação da humanidade. Perlmutter prevê uma «… confrontação nuclear entre países ocidentais e o Islã fundamentalista no século 21». O que ele não diz é que o esforço da oligarquia anglo-americana para criar tal confrontação é hoje mais do que evidente. Tal fragmentação também poderia tornar muitos povos reféns de líderes psicopatas ou messiânicos, determinados a converter o resto da humanidade.

Assim, segundo o “arquiteto social” Perlmutter, já que os dois primeiros paradigmas não podem ser universalizados sem resultados catastróficos, a alternativa é a hegemonia do Paradigma S. Em outras palavras, a oligarquia oferece à humanidade a escolha entre um genocídio imposto pelo FMI e pelo eixo euro-americano – ou mortes em massa pela disseminação de guerras xenófobas. Por meio de conflitos orquestrados, os oligarcas tencionam criar um novo sistema global, erradicando o que há de positivo nos dois lados. Esta é a tarefa da “ciência social” da atualidade.

O paradigma D e as ONGs

Perlmutter ainda adverte que a mudança do atual Paradigma I para o S, implica em vários pré-requisitos: um deles é a construção de redes de organizações locais e internacionais, conectadas internacionalmente, ou seja – as ONGs. Outro é o da criação de eventos globais. E cita o historiador britânico E. P. Thompson: «Assim, a transição da civilização à planetarização – a sociedade industrial materialista baseada na produção e no consumo para uma cultura contemplativa baseada na consciência e simbiose ecológica – é uma experiência de iniciação para a raça humana.  
                                                                                                                                                                    Os demônios que vemos em forma de guerra nuclear, fome e catástrofes ecológicas, são imagens terríveis que acompanham a mudança de um nível de realidade para outro. Por causa das limitações de nossos egos, não podemos compreender que somos todos partes de uma única vida planetária, a menos que descubramos, para nosso horror, que agora estamos ameaçados por uma única morte planetária.»

A respeito das mudanças de paradigmas em andamento, eles notam que, até recentemente, a noção de que não havia limites ao crescimento era hegemônica, uma crença subliminar essencial ao Paradigma I. (A Civilização global, 3 a 11) Porém, acontecimentos como o choque do petróleo de 1973 começaram a expor a “falsidade” dessa crença, e assim, solaparam o paradigma.

Perlmutter e Trist observam que a alternativa ao industrialismo antevista pelos pensadores do Paradigma D – a filosofia das ONGs – se caracteriza pela noção de limite.

Conseqüentemente, aqueles pensadores procuram transformar os Estados Nacionais num “arquipélago de pequenas comunidades”. «As superpotências e as ex-grandes potências se dissolveriam em grupos regionais com identidades linguísticas e culturais distintas». Mais ainda, a «tecnologia complexa seria evitada, como sendo, inerentemente, elitista». Os Estados nacionais permanecerão, mas sua soberania será limitada. Alguns poderes são transferidos para unidades maiores, outros para unidades menores – sinalizam. A aceitação de tal “compromisso” por nações que encaram, por um lado, o FMI e a “nova ordem mundial”, e pelo outro lado as ONGs desestabilizadoras e a disseminação de guerras, constitui a vitória da “arquitetura social” da inteligência oligárquica anglo-americana.

Editores da Capax Dei Editora


Créditos: este post é resultado de uma compilação de informações sobre globalização, mudanças de paradigmas culturais e a nova ordem mundial, constantes do livro «A Máfia Verde – O Ambientalismo a Serviço do Governo Mundial». Introduzi subtítulos no texto para facilitar e incentivar sua leitura.

Os livros a ler são: «A Máfia Verde – O Ambientalismo a Serviço do Governo Mundial», e «A Máfia Verde II – Ambientalismo – Novo Colonialismo» — ambos da Capax Dei Editora Ltda., RJ.

Para maiores informações relativas ao tema, consultar o site do Movimento de Solidariedade ibero-americana em: alerta.inf.br e msia.org.br.

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