segunda-feira, 27 de maio de 2013

Os ambientalistas e sua agenda anti-humana nos fazem de idiotas

Douglas's review contributed to the success of...
Douglas's review contributed to the success of Silent Spring, an important turning point for the environmental movement. (Photo credit: Wikipedia)

Escrito por Walter Williams 
  
Os ambientalistas, com a ajuda de políticos e de outras burocracias globalmente poderosas, foram bem-sucedidos em impor sobre todo o globo um conjunto de ideias que já custou dezenas de milhões de vidas humanas.

Peguemos o exemplo mais famoso deste totalitarismo homicida. Em 1962, a famosa bióloga americana Rachel Carson publicou o livro Silent Spring, uma fábula sobre os supostos perigos dos pesticidas. O livro se transformou em um clássico do movimento ambientalista, não obstante se tratasse de uma obra de ficção. O livro exerceu uma influência poderosa sobre vários governos, o que levou à proibição mundial do uso do DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano, o primeiro pesticida moderno) ainda no início da década de 1970.


Em 1970, pouco antes da proibição do DDT, a Academia Nacional de Ciências dos EUA declarou que o DDT havia salvado mais de 500 milhões de vidas humanas ao longo das últimas três décadas ao erradicar os mosquitos transmissores da malária.  Naquele ano, a Academia lançou um relatório no qual dizia: "Se tivéssemos de eleger alguns produtos químicos aos quais a humanidade deve muito, o DDT certamente seria um deles. ... Em pouco mais de duas décadas, o DDT evitou que 500 milhões de seres humanos morressem de malária, algo que sem o DDT seria inevitável".

Antes da proibição do DDT, a malária estava prestes a ser extinta em alguns países.
O DDT foi banido pelos governos no início da década de 1970 não obstante o fato de não ter sido apresentada nenhuma evidência científica comprovando que ele gerasse os efeitos que Carson e o movimento ambientalista alegavam que ele gerava.

Em seu livro Eco-Freaks: Environmentalism is Hazardous to Your Health, John Berlau, pesquisador e diretor do Center for Investors and Entrepreneurs do Competitive Enterprise Institute, escreveu que "Nem um único estudo mostrando o elo entre exposição ao DDT e contaminação humana já foi replicado".  Não apenas isso: em um estudo de longo prazo, alguns voluntários comeram 900g de DDT durante um ano e meio; até hoje, mais de vinte anos depois, nenhum deles apresentou nenhum efeito colateral em sua saúde.

O Dr. Henry Miller, membro sênior da Hoover Institution, e Gregory Konko, membro sênior da Competitive Enterprise Institute, escreveram em seu artigo no revista Forbes, "Rachel Carson's Deadly Fantasies", que o banimento do DDT foi responsável pela perda de "dezenas de milhões de vidas humanas, majoritariamente crianças em países pobres e tropicais. Tudo isso em troca da possibilidade de uma pequena melhoria na fertilidade das aves de rapina. Esta continua sendo uma das mais monumentais tragédias humanas do século passado."

Além das mortes de literalmente milhões de pessoas no Terceiro Mundo em decorrência da malária, o banimento do DDT também gerou inúmeras colheitas desastrosas, uma vez que insetos vorazes que eram combatidos pelo DDT puderam se proliferar novamente — e praticamente não há substitutos para o DDT a preços acessíveis nos países pobres.
Mesmo se as estimativas da Academia Nacional de Ciências em relação às vidas salvas pelo DDT estivessem exageradas por um fator de dois, Rachel Carson e sua cruzada contra o pesticida ainda seriam responsáveis por mais mortes humanas do que a maioria dos piores tiranos da história do mundo.

Não obstante todas as evidências de que o DDT, quando utilizado corretamente, não apresenta nenhuma ameaça para o ambiente, para os animais e para os seres humanos, os ambientalistas extremistas continuam defendendo sua proibição.  Só na África, milhões continuam morrendo de malária e de outras doenças. Após a Segunda Guerra Mundial, o DDT salvou milhões de vidas na Índia, no Sudeste Asiático e na América do Sul. Em alguns casos, as mortes por malária caíram para quase zero. Após o banimento do DDT, as mortes por malária e por outras doenças voltaram a disparar.  Por que então o banimento não é revogado?

Porque este é justamente o objetivo destes extremistas: controle populacional.  Alexander King, co-fundador do Clube de Roma, disse: "Na Guiana, em menos de dois anos, o DDT já havia praticamente aniquilado a malária; porém, isso levou a uma duplicação das taxas de fecundidade.  Portanto, meu maior problema com o DDT, olhando em retrospecto, é que ele ajudou a intensificar o problema da explosão demográfica".

Jeff Hoffman, representante ambientalista, escreveu no site grist.org que "A Malária era, na realidade, uma medida natural de controle populacional, e o DDT gerou uma volumosa explosão populacional em alguns locais onde ele havia erradicado a malária. Basicamente, por que seres humanos devem ter prioridade sobre as outras formas de vida?... Não vejo ninguém respeitando os mosquitos aqui nesta seção de comentários."

O livro de John Berlau cita vários outros exemplos de desprezo dos ambientalistas pela vida humana e de como eles transformaram os políticos em seus idiotas úteis.

A organização mundial da Saúde estima que a malária infecta pelo menos 200 milhões de pessoas, das quais mais de meio milhão morrem anualmente. A maior parte das vítimas da malária são crianças africanas. Pessoas que defendem a proibição do DDT são cúmplices nas mortes de dezenas de milhões de africanos e de asiáticos. O filantropo Bill Gates arrecada dinheiro para milhões de redes contra mosquitos; porém, para manter suas credenciais acadêmicas intactas, a última coisa que ele advogaria seria o uso do DDT. Notavelmente, todos os políticos — principalmente os negros, que deveriam se sensibilizar com seus irmãos africanos — compartilham esta visão.

A morte de Rachel Carson não colocou um fim na insensatez ambientalista. O dr. Paul Ehrlich, biólogo da Universidade de Stanford, em seu best-seller de 1968, The Population Bomb, previu que haveria uma enorme escassez de comida nos EUA e que "já na década de 1970 ... centenas de milhões de pessoas irão morrer de fome neste país". Ehrlich via a Inglaterra em uma situação ainda mais desesperadora, e dizendo que "Se eu fosse um apostador, apostaria uma quantia substancial de dinheiro que a Inglaterra deixará de existir até o ano 2000".

No primeiro Dia da Terra, celebrado em 1970, Ehrlich alertou: "Dentro de dez anos, todas as mais importantes vidas animais nos oceanos estarão extintas. Grandes áreas costeiras terão de ser evacuadas por causa do fedor de peixe morto". Apesar de todo este notável currículo, Ehrlich continua até hoje sendo um dos favoritos da mídia e do mundo acadêmico.
E há ainda as insensatezes previstas pelos governos.  Em 1914, o U.S. Bureau of Mines [uma espécie de Ministério das Minas e Energia americano] previu que as reservas de petróleo do país durariam apenas mais 10 anos.  Em 1939, o Ministério do Interior americano revisou as estimativas, dizendo agora que o petróleo americano duraria mais 13 anos.  Em 1972, um relatório publicado pelo Clube de Roma, Limits to Growth, disse que as reservas de petróleo em todo o mundo totalizavam apenas 550 bilhões de barrias.  Com este relatório em mãos, o então presidente Jimmy Carter disse que "Até o final da próxima década, poderemos exaurir todas as reservas de petróleo existentes em todo o mundo".  E acrescentou: "Todo o petróleo e todo o gás natural de que dependemos para 75% de nossa energia estão acabando."

Quanto a esta última previsão de Carter, um recente relatório do U.S. Government Accountability Office [braço auditor do Congresso americano] em conjunto com especialistas do setor privado estima que, mesmo que apenas metade do petróleo existente na formação geológica do Green River nos estados de Utah, Wyoming e Colorado seja recuperada, isso já "seria igual a todas as reservas de petróleo que comprovadamente existem no mundo". Trata-se de uma estimativa de 3 trilhões de barris, mais do que a OPEP possui em suas reservas. Mas não se preocupe. Tanto Carter quanto Ehrlich ainda são frequentemente convidados pela mídia para emitir suas opiniões.

Nossa contínua aceitação das manipulações, das mentiras e do terrorismo ambientalistas fez com que governos ao redor do mundo, além de banirem o DDT, implantassem políticas públicas assassinas em nome da "economia de energia" — como, por exemplo, as regulamentações estatais que exigem automóveis com menor consumo de combustível, o que levou a uma redução do tamanho dos carros e a um aumento no número de acidentes que, em outras circunstâncias, não seriam fatais.

Da próxima vez que você vir um ambientalista alertando sobre algum desastre iminente, ou dizendo que estamos prestes a vivenciar a escassez de alguma coisa, pergunte para ele qual foi a última vez que uma previsão ambientalista se mostrou correta. Algumas pessoas estão inclinadas a rotular os ambientalistas de idiotas. Isto é um juízo errôneo. Os ambientalistas foram extremamente bem-sucedidos em impor sua agenda. Somos nós que somos os idiotas por termos ouvido e aceitado tudo passivamente, e por termos permitido que os governos acatassem suas ordens.

Publicado no site do Instituo Ludwig von Mises Brasil.
Fonte: www.midiasemmascara.org

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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Venerando Gaia: O Dia da Terra e a Transformação Total


Autor: Carl Teichrib, Forcing Change, Volume 3, Edição 3.


Nota do Editor: O Dia da Terra está se aproximando. Sendo a maior celebração ambiental no planeta, que impacta praticamente toda a comunidade no mundo ocidental, é imperativo que compreendamos a importância desse movimento. Veja, o Dia da Terra não é apenas um evento global de 24 horas, mas a ponta de uma agulha que procura infectar o mundo com uma filosofia anti-humana radical.
No passado, a Forcing Change investigou o fenômeno do Dia da Terra. Parte do material neste artigo já foi abordado em edições anteriores, porém este relatório atual procura vincular alguns aspectos que são frequentemente negligenciados — mas que estão visíveis para aqueles que compreendem o simbolismo e as orientações espirituais subjacentes que guiam esse movimento.
"Mais de seis milhões de canadenses se unirão com 500 milhões de pessoas de 180 países em eventos e projetos para tratar as questões ambientais. Praticamente todas as crianças em idade escolar no Canadá participarão de uma atividade no Dia da Terra. [1].
"A Terra é mais do que apenas uma espaçonave. Ela é nossa Mãe. Ela nos deu a vida. Não temos outro lugar para ir; temos de ficar e amá-la." [2].
Exatamente como nos dias antigos, a Terra se tornou o ponto focal de adoração. Na antiga Grécia, a suprema divindade da Terra era Gaia, também conhecida como a Mãe Universal. Juramentos sagrados eram feitos em seu nome e os adoradores realizavam rituais em sua honra. [3]. Um comentarista nos diz:
"A representação artística clássica de Gaia é uma mulher emergindo da terra até a altura dos seios. A deusa se levanta mas nunca deixa seu corpo planetário. Ritos viscerais, incluindo oferendas de plantas, sacrifícios de animais e, presumivelmente, extáticos sacrifícios humanos, bem como despudoradas cerimônias sexuais eram realizados para adorar a fecundidade de deusa." [4].
Em nossa era contemporânea, o Dia da Terra se tornou a celebração moderna de Gaia. Os participantes desse evento, estejam ou não cientes disso, imitam as antigas crenças pagãs da Mãe Universal. Como os juramentos sagrados feitos em nome da deusa, os celebrantes atuais do Dia da Terra assinam petições a favor do meio ambiente, firmam compromissos e anunciam resoluções em apoio à Mãe Terra. Como nos antigos sacrifícios à deidade, os praticantes atuais do Dia da Terra oferecem sacrifícios de "boas obras" ao planeta. Não somente é a Terra uma divindade a ser venerada, mas a própria Terra — como representante e incorporação da deusa — tem se tornado um ídolo dos dias modernos.
Será se todos os que se envolvem nas festividades do Dia da Terra enxergam as conexões que existem entre esse evento e a antiga deusa pagã? Alguns sim, especialmente aqueles que seguem uma posição neopagã, mas muitos desconhecem, pensando que seja uma oportunidade para as famílias participarem da conservação do meio ambiente (muitas coisas boas são feitas durante o Dia da Terra, como limpar o leito dos rios e plantar árvores — mas o problema não é este). Motivados por boas intenções, centenas de indivíduos (incluindo cristãos professos), participam sem primeiro considerar do que se trata realmente o Dia da Terra ou as filosofias que estão por trás do movimento.
O ator americano James Coburn (falecido em 2002) compreendia esses vínculos com o paganismo. Considere esta sua entrevista, realizada em 1990 com a jornalista Caryl Matrisciana durante o festival Dia da Terra, na praia de Malibu:
"— Sr. Coburn, por que devemos nos preocupar com o Dia da Terra, ou da Mãe Terra?"
"— A Mãe Terra é a Mãe. Ela é a Deusa-Mãe. Deveríamos louvá-la, em vez de estuprá-la. Todas estas pessoas estão aqui hoje por uma razão, porque estão preocupadas com o que está acontecendo com a Terra, com aquilo que a humanidade está fazendo com a Terra."
"Todas as emoções negativas que carregamos por aí também contribuem para o problema. Tudo alimenta a Lua. O que temos de fazer é sermos verdadeiros conosco mesmos; se formos verdadeiros conosco mesmos, seremos verdadeiros com a Mãe Terra."
"A Mãe Terra será generosa. Ela nos dará tudo que necessitarmos. Ela tem feito isso há muito tempo. Perdemos o nosso rumo. Os pagãos sabiam como lidar com a terra e alguns índios ainda se lembram como fazer."
"A Terra é um organismo vivo. Estamos matando a quem mais amamos e quem também nos ama. Temos de louvar nossa Deusa-Mãe!" [5].
Quando o Dia da Terra foi celebrado em 1970, a revista Newsweek chamou o evento de "uma vibrante dança da chuva em âmbito nacional" [6]. O New York Times, entretanto, disse que "o tempo tinha chegado para aquela ideia, porque a vida está chegando ao fim". A Terra e a humanidade necessitavam ser salvas "da intolerável deterioração e da possível extinção" [7].
Agora, quase quarenta anos mais tarde, empresas patrocinadoras pagam pelos eventos comunitários do Dia da Terra. Os governos federal e municipais gastam o dinheiro dos impostos na promoção do dia 22 de abril e uma miríade de organizações de raiz popular acrescentam energia à causa. Ele é um evento que chama a atenção dos canais de notícias locais e nacionais, dos políticos e alimenta a imaginação das crianças em idade escolar em toda a parte. Desde a gigante da indústria automobilística Toyota [8] até cada centro urbano na América do Norte, desde as Nações Unidas até o Conselho Nacional de Igrejas [9] — o Dia da Terra é muito mais do que uma bizarra dança da chuva; é uma plataforma para lealdades à cidadania global e à Terra.

Nasce o Dia da Terra

A ideia do Dia da Terra se originou em 1962 com o senador Gaylord Nelson, do estado americano do Wisconsin. Convencido que as questões ambientais precisavam de uma maior exposição, Nelson sugeriu ao presidente Kennedy que embarcasse em um "circuito de viagens a favor da preservação nacional". No ano seguinte, Kennedy iniciou uma excursão de cinco dias para promover a conservação do meio ambiente, mas aquilo nunca chegou a gerar o interesse político que Nelson esperava. Entretanto, de acordo com o senador, "aquele foi o germe da ideia que posteriormente se transformou no Dia da Terra." [10].
Somente alguns anos mais tarde, durante o auge dos protestos contra a Guerra do Vietnã, o senador Nelson lançou a ideia de um evento educativo em âmbito nacional para criar conscientização sobre o meio ambiente, o "primeiro seminário nacional sobre o meio ambiente". Esse evento, planejado para 22 de abril de 1970, seria estilizado com base no movimento de protestos contra a guerra, e tinha o objetivo de conquistar o interesse e a energia dos jovens — uma geração que estava passando por uma das maiores transformações culturais na história dos Estados Unidos. Sem qualquer surpresa, no primeiro discurso no Dia da Terra, o senador Nelson refletiu essa transição cultural, gloriando-se que 22 de abril seria a "data de nascimento de uma nova ética americana que rejeita a filosofia dos pioneiros da fronteira que o continente está aqui para nós saquearmos..." [11].
Décadas após o evento inicial, o assistente de Nelson que coordenou a campanha educativa nacional do Dia da Terra, Denis Hayes, disse a um entrevistador: "— Conscientemente, partimos para construir um movimento para unir a América e deixar todos sob um guarda-chuva, compartilhando um mesmo conjunto de valores." [12].
Novas éticas e um conjunto comum de valores iriam guiar esse movimento e agir como inspiração para os estudantes universitários em seus grupos de defesa do meio ambiente. Lembre-se, isto aconteceu em 22 de abril de 1970, e os estudantes daquela época representavam um amplo bloco da liderança política, empresarial, acadêmica e religiosa. O senador Nelson compreendia o poder potencial de utilizar a juventude da nação.

Ajudando a tornar esse primeiro Dia da Terra um sucesso, um livro especial de ensaios foi compilado pela organização Amigos da Terra e distribuído em todo o país para os professores dos ensinos fundamental, médio e universitário. Intitulado The Environmental Handbook: Prepared for the First National Environmental Teach-In, April 22, 1970, esse volume introduziu um novo conjunto de ideais sociais que apontariam para um mundo melhor. Dezenas de milhares de exemplares foram distribuídos e 20 milhões de pessoas em todo o país celebraram o que iria se transformar no movimento global do Dia da Terra.
Mas, quais eram os valores apresentados por esse livro? Estavam eles baseados nos fundamentos centrais da cosmovisão judaico-cristã do pensamento e do direito ocidentais? Eles suportavam a preservação do meio ambiente com o bom senso? O controle da erosão, a manutenção de uma população silvestre equilibrada, restrições no uso dos poluentes tóxicos ou o controle das espécies invasivas?
O assunto da poluição foi tratado, com uma distorção sobre o controle populacional. O uso da terra também foi discutido, ao vilificar "a criação convencional de gado nas fazendas".
Paul Ehrlich, autor de The Population Bomb (A Bomba Populacional), contribuiu com um cenário sombrio para impressionar as mentes dos jovens: por volta de 1973, a poluição atmosférica iria paralisar as cidades, a nuvem da poluição causaria desastres e o número de mortes chegaria às centenas de milhares — tudo anunciando o advento de um colapso global na qualidade do ar que tornaria o "planeta inabitável" por volta de 1990. Aproximadamente em meados dos anos 1970s, o cinturão produtor de grãos nos EUA se transformaria em um grande deserto no meio-oeste, arrasando os estoque de alimentos. Durante esse período de tempo, Ehrlich especulou, o setor de recursos dos EUA entraria em colapso e um programa nacional de "planejamento familiar" teria de ser estabelecido junto com uma agenda internacional para limitar o crescimento da população humana. Por volta de meados de 1979, os oceanos do mundo estariam mortos e toda vida animal marinha extinta. [13].

Para os alunos do ensino médio e universitário participantes no primeiro Dia da Terra, essas previsões tiveram o efeito de causar arrepios. Como o Sr. Ehrlich explicou: "Um cenário bastante sombrio. Infelizmente, já avançamos muito dentro dele." [14].
Algo disto soa familiar a você? "O aquecimento poderá provocar o colapso da agricultura", assim reportou o Inter-Press Service em 2007. [17]. "Os cardumes poderão desaparecer devido ao aquecimento global", anunciou um artigo da Associated Press em 2008. [16]. O professor John Brignell, um autor e pesquisador sobre temas sociais, publicou em um artigo na Internet suas observações com relação à mudança climática e o medo que está provocando:
"Sofre de um problema qualquer? Lance a culpa sobre o aquecimento global. Desde alergias até a escassez do xarope de groselha, e à febre amarela: aparentemente todos os males contemporâneos são causados pela mudança climática." [17].
A página de Brignell na Internet lista mais de 300 supostos problemas, ou pseudoproblemas, que são atribuídos ao aquecimento global. Essa lista documentada inclui capim, pedra nos rins, inflação na China, invasão de águas-vivas e ostras gigantes, a morte do monstro do lago Ness, o desaparecimento dos peixes, uma vindoura Era do Gelo, conflito com a Rússia, uvas azedas e vinhos mais fortes, falência das fazendas (porém a produção das fazendas cresceu), aumento — ou diminuição — da salinidade do Oceano Atlântico, nuvens de poluição, terrorismo, desmaios e cérebros menores. Tendo a acreditar neste último efeito.
O céu está desabando! O céu está desabando! Esta é uma tática do medo para a transformação global? Considere as seguintes citações:
"Durante qualquer 'ciclo de problema-atenção' nas campanhas sobre o meio ambiente, há uma fase em que o problema precisa ser estrategicamente exagerado de modo a fixá-lo em uma agenda de planos para ação." [18] — Instituto Internacional Pelo Desenvolvimento Sustentável.
"Temos de oferecer cenários aterrorizadores, fazer declarações simplificadas e dramáticas e evitar mencionar quaisquer dúvidas que possamos ter." [19] — Professor Stephen Schneider.
"Independente se a ciência é toda falsificada, existem benefícios ambientais colaterais... a mudança climática fornece a maior chance de trazer a justiça e a igualdade no mundo." [20]. — Christine Stewart, ex-ministra do Meio Ambiente do Canadá.
"Benefícios ambientais colaterais...?" Isto é questionável, no mínimo; mais de 31.000 cientistas assinaram uma petição em que questionavam a tese do aquecimento causada pelo homem e sugeriam abertamente que aumentar o dióxido de carbono na atmosfera pode ter benefícios. [21]. Além disso, "justiça" e "igualdade" são questões sociais — não atmosféricas. Novamente, isto aponta para o cerne da questão: transformação social.
Mas, as táticas de criar medo são eficazes. Elas levam as massas a pensar: "Como pode a humanidade reverter sua iminente destruição pelo meio ambiente? O que pode ser feito para salvar a Mãe Terra?" De acordo como o primeiro Dia da Terra e o Manual do Meio Ambiente, podemos começar lançando a culpa sobre o Cristianismo e os valores ocidentais e, em seguida, adotar uma cosmovisão pagã e soluções socialistas radicais.
Considere as seguintes citações do Manual do Meio Ambiente. Tenha em mente que esse texto estabeleceu os ideais éticos para uma nova realidade na Terra e definiu o tom para o primeiro Dia da Terra e as celebrações subsequentes.
Nota: Os nomes dos autores e os números das páginas estão no fim de cada citação; o texto original continha vários erros ortográficos.
Sobre Religião:
"O Cristianismo, em absoluto contraste com o paganismo antigo e as religiões da Ásia... não somente estabeleceu um dualismo do homem e natureza, mas também insistiu que é a vontade de Deus que o homem explore a natureza para seus próprios fins."
"No nível das pessoas comuns, isso resultou em algo interessante. Na antiguidade, cada árvore, cada fonte, cada ribeiro, cada colina tinha seu próprio gênio local, seu espírito guardião. Esses espíritos podiam ser contactados pelo homem... Antes de alguém cortar uma árvore, iniciar a extração de minérios em uma montanha ou represar um rio, era importante aplacar o espírito responsável por aquela situação em particular e mantê-lo apaziguado. Destruindo o animismo pagão, o Cristianismo tornou possível a exploração da natureza em uma atmosfera de indiferença aos sentimentos dos objetos naturais." [págs. 20-21, Lynn White Jr.].
"O que fazemos com a ecologia depende das nossas ideias do relacionamento homem-natureza. Mais ciência e mais tecnologia não vão nos tirar da presente crise ecológica até que encontremos uma nova religião, ou repensemos nossa antiga religião..." [pág. 24, Lynn White Jr.].
"Nenhum novo conjunto de valores básicos foi aceito em nossa sociedade para desalojar os valores do Cristianismo. Portanto, continuaremos a ter uma crise ecológica que se agrava a cada dia até que rejeitemos o axioma cristão que a natureza não tem razão para existência senão a de servir ao homem." [pág. 25, Lynn White Jr.].
"A ciência e a tecnologia atuais estão ambas tão imbuídas com a arrogância cristã ortodoxa com relação à natureza que nenhuma solução para nossa crise ecológica pode ser esperada delas somente. Como as raízes dos nossos problemas são em grande parte religiosas, a solução também precisa ser essencialmente religiosa, quer a chamemos assim ou não." [pág. 26, Lynn White Jr.].
"O que permitiu que os xamãs esquimós, cujas mentes eram um produto da taiga, da tundra e do mar congelado, viajassem em jornadas espirituais sob o oceano e conversassem com os peixes e os seres potentes que viviam no fundo dos mares? Como os xamãs desenvolveram o poder hipnótico que empregavam em suas sessões espirituais? O que podemos aprender com os xamãs que sobreviveram a respeito da transferência do pensamento e da percepção extrassensorial? As respostas estão nas vastidões desabitadas do Ártico que ainda restaram para nós."
"As vastidões desabitadas são um teste, um padrão de aferição... Novas perspectivas vêm das vastidões desabitadas. Jesus, Zoroastro, Moisés e Maomé foram ao deserto e retornaram com mensagens. Este manual e o seminário para o qual foi escrito, têm seu início nas vastidões desabitadas." [pág. 148, Kenneth Brower].
Sobre População:
"Liberdade para procriar é algo intolerável." [pág. 41, Garrett Hardin].
"Nenhuma solução técnica pode nos resgatar da miséria da superpopulação. A liberdade para procriar trará ruína sobre todos nós... O único modo de podermos preservar a natureza e outras liberdades mais preciosas é abrindo mão da liberdade de procriar." [pág. 49, Garrett Hardin].
"... é pecaminoso para qualquer um ter mais do que dois filhos. Há muito tempo se tornou evidente que a não ser que o canceroso crescimento da população mundial seja interrompido, todos os outros problemas — pobreza, guerra, disputas raciais, cidades inabitáveis, e tudo o mais — estão fora do alcance para solução." [pág. 139, John Fischer].
"Estabilizar a população dos EUA deve ser declarado uma política nacional. Passos imediatos devem ser tomados para: 1. Legalizar o aborto e a esterilização voluntários e fornecer esses serviços gratuitamente. 2. Remover todas as restrições sobre o fornecimento de informações e dispositivos para o controle da natalidade; fornecer esses serviços gratuitamente a todos, incluindo os menores. 3. Tornar a educação sexual disponível em todos os níveis apropriados, enfatizando as práticas de controle da natalidade e a necessidade de estabilizar a população..." [pág. 317-318, Keith Murray].
"Explorar outras estruturas sociais e formas de casamento, tais como o casamento em grupo e o casamento poliândrico, que oferecem vida familiar, mas podem produzir um número menor de crianças. Compartilhar o prazer de criar crianças amplamente, para que nem todos precisem se reproduzir diretamente para usufruir dessa experiência humana básica. Precisamos esperar que nenhuma mulher dê à luz a mais de uma criança." [pág. 324, seção Four Changes (Quatro Mudanças)].
Sobre Nações e Economias:
"As nações... precisam desaparecer de forma gradual e serem substituídas por economias tribais ou regionais autônomas..." [pág. 6, Keith Lampe].
"A interdependência, é claro, pode ser sustentada somente em um contexto de cooperação, de modo que a competição (o capitalismo) precisa desaparecer gradualmente e ser substituído por modelos econômicos cooperativos." [págs. 6-7, Keith Lampe].
"Olhando além das nossas fronteiras, nossos estudantes serão incentivados a fazer perguntas até mais difíceis. São os Estados-nações realmente viáveis, agora que têm o poder de se destruir mutuamente em uma única tarde? Podemos concordar que alguma outra coisa tome o lugar deles, antes que o equilíbrio de terror se torne instável? Que preço a maioria das pessoas estará disposta a pagar por um tipo mais durável de organização humana — mais impostos, abrir mão das bandeiras nacionais, talvez até o sacrifício de algumas das nossas liberdades arduamente conquistadas? [pág. 145, John Fisher].
Sobre a Transformação Global:
"Nada menos que uma transformação total fará muito bem. O que imaginamos é um planeta em que a população humana viva harmoniosa e dinamicamente empregando uma tecnologia sofisticada e não-intrusiva em um ambiente mundial que é 'deixado ao natural'.... O pluralismo cultural e individual, unificado por um tipo de conselho tribal mundial." [pág. 330, seção Four Changes (Quatro Mudanças)].
"Parece evidente que existem em todo o mundo certas forças sociais e religiosas que trabalharam em toda a história para criar um estado de coisas ecológica e culturalmente esclarecido. Que os seguintes sejam incentivados: gnósticos, marxistas dispostos a cooperar, católicos seguidores de Teilhard de Chardin, druídas, taoístas, biólogos, bruxos, iogues, monges budistas, budistas tibetanos, zen-budistas, xamãs, quacres, sufistas, mateiros, índios americanos, polinésios, anarquistas, alquimistas... a lista é longa. Todas as culturas primitivas, todos os movimentos comunitários e ashrams. Como não parece prático ou até desejável pensar que a força sangrenta direta alcançará muita coisa, seria melhor considerar isto uma contínua 'revolução da consciência' que será vencida não por armas, mas tomando as imagens-chave, os mitos, arquétipos, escatologias e êxtases para que pareça que não vale a pena viver, a não ser que a pessoa esteja do lado da energia transformadora." [pág. 331, Four Changes].
A mensagem é clara. De modo a salvar o mundo, precisamos mudar drasticamente nossas atuais estruturas religiosa, política, econômica e social. Precisamos remoldar significativamente a sociedade de acordo com uma cosmovisão de Nova Era em que a natureza tenha supremacia sobre tudo, em que as estruturas políticas e econômicas se metamorfoseiam em um tipo de comunismo ecológico, em que o câncer do crescimento econômico passe por uma cirurgia radical e em que a educação e a religião sejam radicalmente modificadas para servirem à Mãe Terra.
Esta é a essência do Dia da Terra. É a aceitação de enormes transformações religiosas e sociais — o sacrifício da nossa "arrogância cristã ortodoxa", para que Gaia possa ser curada e a humanidade salva. É o toque da trombeta do Mundo Unificado. "O Resgate de Gaia", um projeto do Dia da Terra de 2008, coloca isto em foco:
"Para corrigir este problema, teremos de agir como um planeta, não separadamente como grupos ou países. Será necessário a ajuda de todos os filhos de Gaia para salvá-la dos erros que já cometemos." [22].

Gaia Está Furiosa

Se não corrigirmos nossos erros, se não mudarmos nossos valores, comportamentos, éticas e crenças — a Mãe Terra fará justiça com suas próprias mãos. Esta é a ecofilosofia que atualmente está na moda. Os seres humanos são um flagelo e Gaia irá se purificar, a não ser que nos tornemos bons cidadãos globais e respeitemos a Mãe Universal.
E esta é a mensagem do Dalai Lama:
"Até agora... a Mãe Terra de algum modo tolerou a bagunça na casa. Mas, agora, o uso humano, a população e a tecnologia atingiram aquele estágio em que a Mãe Terra não pode mais aceitar nossa presença em silêncio. De muitos modos ela agora está nos dizendo: 'Meus filhos estão se comportando mal.' Ela está nos advertindo que existem limites para nossas ações..." [23].
Enquanto isso, filmes como O Fim dos Tempos (The Happening) retratam a Mãe Terra reagindo contra a humanidade — induzindo quimicamente os seres humanos a cometerem suicídio de modo a resolverem o problema humano. Outro filme recente, O Dia em Que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still), tem extraterrestres atentos que chegam ao planeta para salvar a cambaleante Mãe Terra do câncer da humanidade. Durante a última parte do filme, os personagens principais chegam à conclusão que precisam evoluir no nível global de modo a evitar o desastre planetário. Muitos outros filmes, documentários e programas de televisão apresentam uma mensagem similar. O homem precisa mudar, ou Gaia lidará severamente conosco.
Este é também o prognóstico do geocientista britânico James Lovelock, que escreveu em 1979 o livro Gaia: A New Look at Life on Earth (este livro gerou a moderna teoria pseudocientífica de que a Terra é uma estrutura viva). Agora, o novo livro de Lovelock, The Revenge of Gaia (A Vingança de Gaia), pinta um quadro de um planeta que sofre com uma febre incapacitante — o Aquecimento Global — e que a Mãe Terra está lutando por sua sobrevivência diante da capacidade destrutiva da humanidade.
Sem qualquer surpresa, essa linha de pensamento pode ser encontrada em toda a ecologia profunda e na comunidade de Gaia na Internet. Artigos publicados em diversos sites proclamam que a Mãe Terra está se tornando mais irada a cada minuto:
"A razão por que existem tantos desastres naturais e severas mudanças climáticas é porque a Mãe Terra está furiosa com as pessoas." [24].
"A Terra está seca. Não existe água suficiente. Os incêndios serão furiosos. Algumas coisas estão fora do controle dos seres humanos. A Mãe Terra está irada, mostrando-nos os limites do nosso poder. Vamos aprender com ela." [25].
Talvez uma pequena festa a torne mais feliz.

Um Feriado Secular?

Ironicamente, o Dia da Terra é considerado "o maior feriado secular no mundo." [26]. Todavia, existe pouca coisa de secular nele. Ao contrário, diversas atividades espirituais ocorrem: desde rituais da Mãe Terra até serviços multifés ao nascer do sol, de encontros interfé da Terra até meditações da primavera (no hemisfério norte) e "Orações à Terra" — como a que é sugerida abaixo:
"Mãe, Pai, Deus, Poder Universal:
Lembra-nos diariamente da santidade de toda a vida.
À medida que nos esforçamos para respeitar todos os seres vivos neste planeta,
Toque nossos corações com a gloriosa unidade de toda a criação.
À medida que nos sintonizamos com o ritmo e o fluir das estações,
Penetre nossas almas com a beleza deste mundo.
Desperta nossas mentes com entendimento para obtermos um mundo em perfeita harmonia.
E conceda-nos a sabedoria para que compreendamos que podemos ter o céu na terra." [27].
Infelizmente, muitas congregações cristãs em toda a América do Norte aderiram ao movimento de transformação do Dia da Terra; algumas por ingenuidade, porém outras com total consentimento e cumplicidade. Um exemplo é a Catedral da Graça, em San Francisco, na Califórnia. Durante o Dia da Terra de 2001, a catedral apresentou uma canção interfé de celebração pelo planeta:
"A música será uma mistura eclética das tradições musicais de todo o mundo. Sinos de um templo tibetano se misturarão com o órgão da catedral. As apresentações vocais irão de cânticos dos índios americanos até cantos islâmicos e música coral evangélica do sul dos EUA. Representantes de uma ampla diversidade de caminhos religiosos participarão nas festividades, incluindo indígenas americanos, islâmicos, hindus, judeus, pagãos e cristãos." [28].
Ao longo dos anos, a Catedral da Graça tem sido um farol para a abrangente transformação religiosa e tem feito muita coisa para promover um modelo de espiritualidade global contemporânea, como ajudar a criar a Iniciativa das Religiões Unidas.
A Igreja Unida do Canadá é outro exemplo. Durante os últimos vinte anos, essa denominação tem sido considerada uma criadora de tendências no pensamento cristão "progressista e esquerdista". A denominação também tem sido vista como um pilar social pelos acadêmicos, figuras políticas e outras personalidades de liderança. Aqui está parte de um leitura responsiva para um serviço de adoração centrado na Terra:
"Falando para a Comunidade da Terra, dizemos: Irmãos e Irmãs na Criação, nós nos comprometemos neste dia — com vocês, com toda a Criação que ainda existirá e com o Criador. Com toda criatura viva e tudo o que contém e sustenta você.
Todos: Com tudo o que há sobre a Terra — e com a própria Terra." [29].
Por mais alarmante que possa ser, parece não importar se o perfil geral da igreja é de "direita" ou de "esquerda". As congregações conservadoras também estão enfocando a Terra como um ponto de serviço.
Em fevereiro de 2009 tive a oportunidade de visitar alguns parentes que participam de uma igreja evangélica que era reconhecida na cidade por sua posição corajosa na proclamação do evangelho. Mas, descobri que as coisas mudaram. Em vez de mensagens que enfoquem as verdades da Palavra de Deus, os sermões estão agora seguindo uma clara preocupação com a ecologia. Embora não estejam promovendo as crenças que têm a Terra como centro, como a Igreja Unida do Canadá está fazendo, os ensinos destacaram típicos temas relacionados com o meio ambiente: aquecimento global, os problemas causados pelo homem, a necessidade de modificar os padrões de consumo e o comportamento social. Isto tudo faz você se lembrar de alguma coisa?
Como centenas de outros pastores e igrejas na América do Norte, a ingenuidade com relação ao verdadeiro propósito da ecologia profunda e sua mensagem de transformação global está solapando os valores cristãos — dentro da própria igreja.
Isto significa que os cristãos não devem se preocupar com o meio ambiente? Absolutamente não. Entretanto, uma abordagem bíblica sadia é necessária — uma abordagem que reconheça o lugar de direito do homem em cuidar, administrar e usar a Terra; não uma abordagem em que o homem serve a um mestre planetário criado à imagem da Organização das Nações Unidas ou de alguma agência ambientalista de ação global. Infelizmente, os pastores e congregações em todo o mundo estão papagueando a mensagem do Dia da Terra e seguindo os líderes da governança ambiental global.
A busca para envolver a comunidade cristã nas celebrações do Dia da Terra é especialmente significativa. Não somente igrejas individuais promovem o Dia da Terra como um evento especial, a Rede do Dia da Terra visa especificamente a "comunidade religiosa" na esperança que os líderes religiosos influentes farão a agenda global avançar. E a Rede do Dia da Terra tem certo poder.
A Rede do Dia da Terra é um grupo que surgiu a partir do Dia da Terra original em 1970. Hoje, o Conselho Internacional da organização é composto por alguns dos globalistas mais influentes do mundo:
  • Lester Brown, Instituto Worldwatch.
  • Gro Harlem Brundtland, diretora da Organização Mundial de Saúde.
  • Robert Kennedy Jr., Promotor de Justiça, trabalha com o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais.
  • Gus Speth, ex-funcionário de alto escalão do Programa de Desenvolvimento da ONU.
  • Maurice Strong, presidente do Conselho da Terra e ex-Assessor Especial da ONU.
  • David Suzuki, um dos mais conhecidos ambientalistas canadenses.
  • Klaus Toepfer, diretor-executivo do Programa Ambientalista das Nações Unidas (UNEP). [30].
Atualmente, a Rede trabalha com afinco para promover sua Campanha do Clima nas Comunidades de Fé, uma plataforma educacional do Dia da Terra / Aquecimento Global direcionada para os grupos religiosos. Na verdade, a página na Internet tem o lema "Dia da Terra: Algo em Que Todos Nós Podemos Acreditar". [31]. Em 2007, a Rede do Dia da Terra estendeu uma mão às comunidades cristã, judaica e islâmica criando "12.000 sermões e eventos religiosos" para capacitar os líderes religiosos para os objetivos do Dia da Terra. A Rede do Dia da Terra levou isto um passo adiante durante o Dia da Terra de 2008 ativando "500.000 paroquianos" para apoiarem a legislação sobre a mudança climática. Muitas igrejas também prometeram aderir à Rede do Dia da Terra para o "Domingo do Dia da Terra" em 2008", enfocando a mudança climática e salvando a Terra durante seus serviços dominicais. [32].
Agora, para 2009, a Rede do Dia da Terra está lançando sua campanha Geração Verde, que procura envolver os estudantes, igrejas e a comunidade para pressionar o mundo a adotar um novo tratado global sobre o clima. Além disso, essa campanha está planejada para continuar até 2010 quando está previsto que o mundo testemunhará uma grande celebração da Terra: o quadragésimo aniversário do Dia da Terra.
É paradoxal que aquilo que teve origem como um movimento para intencionalmente colocar a Terra em um pedestal e, ao mesmo tempo, "demonizar" o Cristianismo, o nacionalismo e as populações humanas — tudo com o objetivo de levar a juventude a uma utopia socialista e pagã — foi agora amplamente adotado pelas igrejas. Além disso, realizando e apoiando os serviços interfé centrados na Terra, as igrejas na verdade contribuem para o ataque contra os valores bíblicos.
Gaia deve estar sorrindo.

Notas Finais:

1. Earth Day Canada FAQ, http://www.earth­day.ca/pub/resources/faqs.php. O suporte econômico para a organização Earth Day Canada vem de uma ampla variedade de patrocinadores, como Environment Canada (governo), The Discovery Channel, Panasonic Canada, Sony, e diversos outros grupos, incluindo as principais instituições financeiras do país.
2. Site pessoal do senador John Kerry, http://blog.johnkerry.com/2007/04/please_take_care_of_spaceship.html.
3. Livros consultados sobre Gaia incluem: The Life of Greece, de Will Durant; Occidental Mythology: The Masks of God, Joseph Campbell; Magick of the Gods and Goddesses, de D. J. Conway; Mysteries of the Dark Moon, Demetra George (uma visão geral dos cultos da deusa a partir da perspectiva das deusas escuras — este livro, como Magick of the Gods and Goddesses, é uma obra pagã); The Gods Who Walk Among Us, de Thomas R. Horn e Donald C. Jones (faz um paralelo entre as religiões antigas e o paganismo moderno – escrito a partir de uma perspectiva cristã); Goddess Earth, de Samantha Smith (uma exposição cristão dos movimentos ambientalista e da deusa); Occult Invasion, de Dave Hunt (uma exposição cristão sobre ocultismo, incluindo o movimento de Gaia). Consultei também diversos websites sobre mitologia grega, adoração à deusa e o movimento de Gaia, junto com obras sobre a Hipótese de Gaia, como Gaia, de James Lovelock (este é o livro que deu partida à hipótese "científica" de Gaia c omo uma Terra Viva); Gaia: The Growth of an Idea, de Lawrence E. Joseph (sobre a história de Gaia e a hipótese de Gaia); e Saviors of the Earth, de Michael S. Coffman (uma exposição cristã sobre o movimento ambientalista, com material sobre o conceito de Gaia).
4. Lawrence E. Joseph, Gaia: The Growth of an Idea (St. Martin’s Press, 1990), pág. 226.
5. Esta entrevista é parte do documentário Earth’s Two-Minute Warning, produzido por Jeremiah Films e narrado por Caryl Matrisciana.
6. Veja o livro de Bill Christofferson, The Man from Clear Lake: Earth Day Founder Senator Gaylord Nelson (University of Wisconsin Press, 2004), pág. 6.
7. Idem, pág. 6.
8. Para mais informações sobre o programa Dia da Terra, da Toyota Canadá, vá para http://www.earth­day.ca/scholarship.
9. http://www.nccusa.org/news/080422earthday.html.
10. Senador Gaylord Nelson, "How the First Earth Day Came About", Enviro Link, [http://earthday.envirolink.org/history.html]. Acessado em 11 de abril de 2007.
11. The Man from Clear Lake, pág. 7. 12. Idem, pág. 305.
13. Veja o ensaio de Paul R. Ehrlich, "Eco-Catastrophe!", The Environmental Hand­book: Prepared for the First National Environmental Teach-In (Ballantine/Friends of the Earth, 1970, editado por Garrett de Bell), págs. 161-176.
14. Idem, pág.174.
15. Abid Aslam, "Environment: Warming May Trigger Agricultural Collapse", IPS, 12 de setembro de 2007.
16. "UN Report says fish stocks could collapse because of global warming, pollution", Associated Press, 22/2/2008.
17. O website do professor John Brignell é http://www.numberwatch.co.uk.
18. Empowerment for Sustainable Development: Toward Operational Strategies (International Institute for Sustainable Development, 1995), pág. 51.
19. Stephen Schneider, professor de Biologia e Transformação Global, Stanford University (conforme impresso em Trashing the Planet, de Dixie Lee Ray, pág. 167).
20. Christine Stewart, ex-ministra do Meio Ambiente do Canadá, Calgary Herald, 14/12/1998.
21. O documentário Global Warming or Global Governance, fornece algumas evidências muito fortes sobre os benefícios do dióxido de carbono. Veja também "The Petition Project" (http://www.petitionproject.org) para os nomes de mais de 31.000 cientistas.
22. Gaia Rescue, http://www.gaiarescue.com [Acessado em 24 de fevereiro de 2009].
23. Dalai Lama, conforme impresso em Only One Earth (UNEP, Programa Ambiental das Nações Unidas, 2000), pág. 61.
24. http://rainbowmotherearth.ning.com. 25. http://bluebanshee.wordpress.com/2008/07/28/earth-fire-and-water.
26. EcoSmart, "The Origins of Earth Day". Earth Love Movement, http://www.earthlovemovement.org/tag/secular-holiday [Acessado em 24/2/2009].
27. Jo Poore, Oração da Terra (a ser usada no Dia da Terra), Celebrations of Spring, Electronic Newsletter, 15/4/2004, http://www.faith-commongood.net/news/letter.asp?ID=1.
28. Grace Cathedral, informe de notícias, "A Song of Creation: An Interfaith Earth Day Celebration at Grace Cathedral, San Francisco", http://www.ewire.com/dis­play.cfm/Wire_ID/175.
29. Igreja Unida do Canadá, Enough for All Worship Resource, pág. 10. 30. EDN International Council, http://earthday.net/node/64.
31. Earth Day Network, Earth Day: Something We Can All Believe In, http://earthday.net/node/73.
32. Idem.

Autor: Carl Teichrib, artigo original em http://www.forcingchange.org, Volume 3, Data da publicação: 16/9/2011
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/gaia.asp

terça-feira, 7 de maio de 2013

Jornalista desfaz mitologia alarmista verde

 Alexandre Garcia
Alexandre Garcia

O leitor já se imaginou competindo contra o sol para reverter o "aquecimento global", aliás nunca comprovado?

Ou lutando contra a emissão de CO2 - aliás gás da vida - deixando de consumir bens necessários para seu bem-estar e de sua família, ou até voltando a um estágio de "civilização" primitivo?

Estes e outros desatinos disparatados que teriam feito rir há não muitos anos, e por certo farão rir nos séculos futuros, viraram moeda corrente do alarmismo ambientalista.

O jornalista Alexandre Garcia, colunista da agência “Alô Comunicação”, é mais um dos espíritos clarividentes que denuncia estes slogans apocalípticos que só servem para enganar.

Com óbvio proveito para a propaganda neocomunista disfarçada de "verde", acrescentamos nós.

Leia o lúcido e recente artigo de Alexandre Garcia publicado também no "Diário da Amazônia"

O VULCÃO E O CARBONO 

Você sabia que se um vulcão no Chile ou na Islândia ficar despejando fumaça na atmosfera por quatro dias anulam-se 5 anos de esforços de cada habitante do planeta para reduzir emissões de dióxido de carbono?

E se o prezado leitor perguntar o que é esse tal de dióxido de carbono, tão satanizado pela seita ambientalista, a resposta é que o CO2 é um gás vital de que todo vegetal precisa para viver e para transformar o carbono em oxigênio, o gás vital para a sobrevivência de toda vida animal, inclusive humana. 

Vulcão Puyehue, Chile, junho 2011
Quando eu estudei química orgânica no curso científico, aprendi que o que tem vida, o que é orgânico, tem carbono. Enquanto isso, inventaram os tais créditos de carbono.

Se você pensar que salvou o mundo do carbono porque gastou um dinheirão para comprar um Prius híbrido ou deixou de usar sacos plásticos no supermercado, ou ainda ajudou seus filhos em trabalhos sobre sustentabilidade, pôs um tijolo na caixa de descarga para diminuir o fluxo de água, ou desistiu de comprar um SUV e vendeu sua lancha, evitou uma longa viagem de avião e ficou em casa, gastou alguns reais a mais para comprar outro tipo de lâmpada, tudo isso será em vão quando o Copahue, ali no Chile, ficar outra vez expelindo gases de estufa e carbono por no mínimo quatro dias.

E nos últimos quatro ou 6 bilhões de anos, independentemente da nossa presença na Terra, a natureza vai seguindo seu rumo errante.

E temos pelo menos 200 vulcões ativos na nave Terra.

Apenas o Pinatubo, nas Filipinas, por apenas 1 ano, jogou na atmosfera mais gases do efeito estufa que todos os habitantes da Terra, desde que existimos, aí por volta de dois milhões de anos atrás.

Fanáticos do meio ambiente e do aquecimento global detestam gente. Apontam a humanidade como causa dos males da Terra.

Para eles, a Terra estaria melhor sem a humanidade. Se morrêssemos todos, a Terra estaria salva.

Este santão da Índia estaria 'ecologicamente correto'
se privando do consumo e lutando contra o CO2?
Se for isso, não adiantou de nada.
Eles desprezam o fato de que os ciclos de frio e calor na Terra dependem do sol e da temperatura dos oceanos.

O resfriamento da Terra tem sido pior que o aquecimento.

A Groenlândia (terra verde) já teve pastagens e florestas. Hoje é branca, porque a Terra já foi mais quente e deu vida aos vegetais.

O frio acaba com as colheitas, e o calor do sol lhes dá brotação e frutos.

Não vamos poluir nossas águas nem desperdiçar nossas florestas e riquezas.

Não podemos sujar o planeta em que vivemos.

Mas não podemos cair no engodo de aproveitadores, que recebem gordos orçamentos por causa do terror que provocam com a ameaça do aquecimento global, num planeta que esfriou 0,7 graus centígrados nos últimos cem anos e está em pleno ciclo de queda de temperatura.

Depois virá outro período de aquecimento, quando a Inglaterra voltará a ter uva e vinho, como já teve, antes de os londrinos poderem esquiar no Tâmisa congelado.

Fonte: Verde: a cor nova do comunismo

  Estratégia Cloward-Piven Sergio Ricardo M. da Silva · Jun 11, 2016 Deve-se perder a ingenuidade para se entender a crise econômica — e ta...